ESCREVO HOJE PARA NÃO SER INFLUENCIADO AMANHÃ
Elas podiam ter garantido a tranquilidade de estar nas oitavas. Mas, como nem era de se estranhar, tropeçaram nas chuteiras
O site Crônicas da Copa é a maior iniciativa de valorização da crônica esportiva do Brasil, quiçá do mundo, considerando que este gênero é tão nosso. Durante as Copas do Mundo de futebol masculino e feminino, em 2018, 2019 e 2022 foram publicadas 497 crônicas esportivas, de mais de 70 autores. Em 2020, o projeto se ampliou e deu origem ao site Crônicas Olímpicas, dedicado a cobrir os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Trata-se de um projeto cultural sem fins lucrativos. Saiba mais aqui.
Seja bem-vindo(a), delicie-se com as crônicas e compartilhe esta iniciativa.
Elas podiam ter garantido a tranquilidade de estar nas oitavas. Mas, como nem era de se estranhar, tropeçaram nas chuteiras
Uma coisa é certa: Dia 02/08/2023 pode ficar marcado como o dia da frustrante eliminação da seleção feminina na primeira
A BOLA E AS BELAS Eduardo Galeano em seu clássico Futebol ao sol e à sombra nos lembra que a
E segue a Copa das Mulheres porque futebol é jogo pras massas, futebol é jogo pras moças DUPLA JORNADA DÁ
As câmeras focalizavam o desespero da Marta, de batom vermelho e chuteiras sem marca esportiva, no banco de reservas, esperando
Segui todas as recomendações: acordei cedo, adiei a corrida matinal, preparei o café e me postei diante da TV para
Venho pensando na extensão territorial dos países da nossa chave na Copa. A ideia é boba, nada original e fácil
O futebol moderno parece não ter espaço pro talento. Resultadismo, força, velocidade, time reativo, estratégia, jogo sueco e Pia. Os
Aos 17 minutos, tendo todo o domínio desde o início da partida, a França sai na frente, com Le Sommer,
Sábado de inverno no sul do país, saio da cama as 6 horas para estar prontinho para entrar em campo
Copa feminina, 2023, Austrália: não era um jogo daqueles que antes da partida dizem ser uma “final antecipada”, onde a
A Copa do Mundo representa o auge de quem joga bola. Na concepção do técnico Muricy Ramalho a diferença entre
Eu, você, sim, você, vai admite, hoje é sexta, já passa das seis, a sua mãe, a minha mãe, a
Leio no Globo uma reportagem muito oportuna sobre a evolução das goleiras no futebol feminino e me vem ao coração
Embora o Brasil na atualidade ocupe o segundo lugar no ranking de exploração e abuso sexual, e por um bom
Enquanto rolava os créditos do filme Barbie em uma sala de cinema top de linha em Sampa, duas meninas, fora
Perdi a vitória da Nigéria contra as donas da casa hoje. E esse é o melhor jogo que perdi até
Quem me conhece sabe: sou são-paulino, sem nenhuma amarra de revelar, mesmo aguentando muitas piadas pela fase atual do tricolor
No jogo do Marrocos a defesa é uma arte que encontra no meia Sofyan Amrabat seu exímio mestre. À frente
Se olharmos o mapa veremos o beijo. Ali onde se convencionou chamar Estreito de Gibraltar se situa o que poderia
Reunidos numa ciranda, com o celular ao centro, foco dos nossos olhares e atenção, acompanhamos pela telinha mais uma partida
INFELIZMENTE, HOLANDA (Em homenagem ao artista cubano Pablo Milanés e à seleção da Holanda, vai aqui uma crônica em ritmo
Ganhar ou perder é normal. Ficar triste é normal. Xingar o Tite, o Neymar, a CBF é normal. Se indignar
O Brasil não se qualificou para as rodadas finais da Copa do Deserto e o pior de tudo é que
Tragédia à brasileira A Copa não trata do Sublime, do ponto de vista clássico, daquilo que possui intervenção divina. Mas
Acordei apreensivo na sexta-feira, 9 de dezembro, dia do embate entre Brasil e nada menos que a vice-campeã da Copa
Bastaram alguns minutos para os torcedores brasileiros ficarem tristes. Quando vi meu vizinho e seus filhos chorando sentados na calçada,
A seleção croata derrotou o Brasil nos pênaltis e passou para a semifinal. Em uma partida com alternâncias na dinâmica
Porque a bola não é quadrada. Porque a Croácia se tornou um país independente. Porque faltou alguém ali naquele canto.
É uma coisa tão velha quanto andar para a frente: se repetimos sempre os mesmos erros, como poderemos acertar finalmente?
Com os lábios lívidos de um pranto reprimido, minha filha de onze anos, que assistira à partida da seleção contra
E se Zico tivesse feito aquele pênalti em 1986? Se o Alemão tivesse feito a falta em Maradona em 1990?
Dizem que a história nunca se repete, exceto como farsa. Diante da máquina de escrever, pretendia escrever sobre a volta
De um lado, como descreveu meu sobrinho-neto de três anos, um “desastre terrível”. De outro, uma vitória dramática, épica. Falo
Cativeiro, teu nome é surpresa. Pois não é que um dia após eu escrever que o sequestro estava em compasso
Gosto do Adenor, um cara que não se rebaixou a Bolsonaro. Acho o Titês, o idioma criado por ele, bobo