O SÉCULO DO ATLETA

Foi-se. Suas últimas aparições, apesar de abatido, sempre ostentaram um sorriso quase beatífico, resignado.
Foi motivo de orgulho para um país terceiro-mundista fadado, até então, a um destino inglório. Foi uma, duas, três vezes campeão do mundo. A ponto de ser eleito, com merecimento, o Atleta do Século.
Hoje, ao cair da tarde, veio a notícia. O Rei deixou o campo.
Triste campo, sem seu Rei. Foi-se o Atleta do Século. Leva com ele um século em que ser rei ainda era uma arte, uma pintura, uma música, um filme, um gol de bicicleta.
Sim, é uma crônica curta. Tudo que podia ser dito sobre Pelé já foi dito. Em dezenas de idiomas, por milhões de pessoas, ao passar dos séculos, ao redor do mundo. Essa bola que, como todas as outras, tinha por ele um profundo respeito.

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