Enfim, um mundial de clubes de verdade. Ou quase!
Como palmeirense relapso, se ganhasse um real a cada vez
O site Crônicas da Copa é a maior iniciativa de valorização da crônica esportiva do Brasil, quiçá do mundo, considerando que este gênero é tão nosso. Durante as Copas do Mundo de futebol masculino e feminino, em 2018, 2019 e 2022 foram publicadas 497 crônicas esportivas, de mais de 70 autores. Em 2020, o projeto se ampliou e deu origem ao site Crônicas Olímpicas, dedicado a cobrir os Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Trata-se de um projeto cultural sem fins lucrativos. Saiba mais aqui.
Seja bem-vindo(a), delicie-se com as crônicas e compartilhe esta iniciativa.
Como palmeirense relapso, se ganhasse um real a cada vez
O que vocês vão ler agora é uma crônica postada neste site, Crônicas da Copa, mas não trata sobre futebol, não fala sobre a copa
E a Copa Feminina terminou. Escrevo com atraso, o que não combina com o gênero “crônica”, cuja escrita é deve ser instantânea e sua graça
NO VOSSO E EM MEU CORAÇÃO Hasteada a bandeira feminina, neste final da Copa, relembro Manuel Bandeira daquele poema que fala da Espanha no coração:
Talvez seja desonesto escrever uma crônica sem ter assistido ao jogo final. Tenho uma desculpa que não vale a pena compartilhar e tenho também desculpas
Foi com muita determinação e profissionalismo que as jogadoras espanholas chegaram ao topo da Copa do mundo feminina de futebol. Mesmo enfrentando sérios problemas de
Acordei antes do despertador tocar. É dia de final. Uma tradição de grandes eventos. Dia 20 de agosto de 2023. Acordar cedo é um ritual
Está chegando ao fim mais uma copa do mundo. Foi uma boa copa, com bons jogos, boa cobertura, num país que está no futuro, e
Espanha x Suécia. Esse é o melhor jogo que perdi até agora, superando outros grandes jogos que perdi durante essa copa. Perdi também a eliminação
COLOMBIANA, AONDE VAI VOCÊ? A minha gangue só me chama de palhaço, palhaço, mas a minha colombiana que é você não quis saber de iê
PELÉ: O FUTEBOL É UM CAXAMBU DE SURPRESAS “que voltem sorriso e fé ao reino do rei pelé.” (Affonso Ávila, “Cantiga do Rei Pelé”) A
Havia sido um amistoso seguido de vitória, como de costume. No centro do ônibus, reunidos, falávamos sobre a vida, entoávamos sambas conhecidos por todos, encarnávamos
A mãe, escandalosa como sempre, berrava, enquanto eu sumia pela praia em busca das águas quentes da Enseada. Por puro masoquismo, ela assistiu ao filme
Pelé do rádio. Pelé do basquete. Pelé dos mecânicos. Pelé dos violonistas. Pelé do sax. E a alcunha final, destinada ao próprio, sem qualquer falta
Morreu Pelé. Morreu parte de minha identidade como pessoa e principalmente, brasileiro. Desde pequeno, meu pai mencionava o quanto Pelé era diferenciado enquanto jogador de
Em casa, Pelé era um nome proibido. Meu pai, corintiano fanático , simplesmente o detestava. Na época, só dava Santos. Havia um programa de TV