Ronaldo Guimarães

Crônicas publicadas no projeto.

BELA BOA DE BOLA

Foi há muitos anos. Tempo da delicadeza, seguramente não, havia uma ditadura a nos punir. Meados da década de sessenta.             Esqueci o nome da bela boa de bola, mas não esqueço o nome do pai dela: Wilson Filetto. Negro retinto, porteiro da escola em que meu pai era zelador. Nascido em Diamantina e amigo do Juscelino. Ninguém acreditava que

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SUA SENHORIA, MEU GURI

Adoro esse pronome de tratamento: sua senhoria. É assim que se dirigem ao meu guri. Olha aí, ah, o meu guri, olha aí. Não é um juizinho qualquer, é árbitro e da entidade maior: FIFA. Só não foi nessa Copa por pura proteção com outros juízes menos qualificados. Mas, fazer o que no Catar? Um país que tem um problemão

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COPAS DOS AMORES E DAS DORES

Corria o ano de 1978. Numa tarde fria de junho, quando o Brasil estreava na Copa do Mundo contra a Suécia, com um resultado pífio de um a um, com um belo gol de Reinaldo por cobertura, apesar do “pasto” encharcado, conheceram-se num bar colorido de verde-amarelo da Savassi, ouvindo “Baby”, na voz de cristal da Gal. Adoravam futebol e,

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