Leonel Prata

Crônicas publicadas no projeto.

O dia que Pelé passou a mão na minha cabeça

Meu pai, médico, era Delegado Regional de Saúde (espécie de subsecretário de Estado) da região Noroeste de São Paulo, que vai de Bauru até a divisa do Mato Grosso. Despachava duas vezes por semana naquela cidade. Entre seus funcionários, o mais querido era um preto simpático, que cuidava da limpeza da Regional, centroavante goleador do time da Delegacia nas horas

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Quem vai levantar a Taça do Mundo desta vez?

Muitos anos atrás, eu jogava futebol toda segunda à noite com amigos e depois tomava cerveja. Numa noite estrelada aparecem Bellini, esse mesmo, o capitão da seleção da Copa de 58 na Suécia, o da célebre pose imortalizada ao levantar a taça Jules Rimet, e Vaguinho, aquele mesmo, o ponta do Corinthians do Paulistão 77. — Podemos brincar? – disse

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O que eu fiz com a 9 do Tostão

Logo depois da Copa de 70 no México, ganhei da minha namorada uma camisa da seleção brasileira de futebol. — É do Tostão! — Tostão? Nossa! Obrigado! A mãe dela conseguiu duas: a 9, do Tostão, e a 10, do Pelé. Tinha mania de colecionar camisas de jogador de futebol. Eu queria mesmo era a do Rei, mas tudo bem

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Se buzinar, não torça

Peguei um uber na quinta à noite. O jovem motorista era grande. Forte. Assim que entrei, ele já foi falando: — Tá indo pralgum rolê? — Nada. Fui ver o jogo do Corinthians na casa do meu filho. — Ouvi qualquer coisa aqui no rádio. Deu um branco de alguns segundos na conversa. Passamos na frente de um bar lotado,

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