Quem é a Barbie?

Enquanto rolava os créditos do filme Barbie em uma sala de cinema top de linha em Sampa, duas meninas, fora da casinha, bem caracterizada com a temática da película, se atracavam em socos e pontapés, tudo devido ao mal comportamento social dentro de uma sala de cinema, pois certas pessoas querem se comportar como se estivessem em seu sofá, desrespeitando às demais. Se fosse na sala de Hoppheimer, alguns até poderiam dizer, mas também, sabe, violência gera violência. Tem cabimento?
Enquanto isso, fora da Barbieland, a bola rola solta nos gramados do outro lado do mundo, cuja fantasia em vida real se concretiza na hora do gol, em forma de dancinhas produzidas por nossas minas, antes, durante e depois do apito final. Bem, por enquanto foi baba! Cruzamos numa boa o canal do Panamá sem pagar diárias. Mas, e a França? You can be anything, talvez diga a sueca Pia Sundhage às minas tupiniquins. Chutem o balde!
Uma coisa é certa, convenhamos, a nossa artilheira, embora tenha tranças diferenciadas, não é a Barbie, longe disso, pois a mina é levada, suada, latino-americana, que arruma o penteado na entrada da área, cozinha na marca do pênalty e se apronta dentro do gol, Vai que é tua, Ary Borges, diria Galvão. E Ary rebate, essa é pra Martha, nossa rainha, vamos correr pra ela, assim como los hermanos correram pra Messi no Catar.
E por falar em lema, além do famoso #respeiteasminas agora temos o #olhepraelas e quem diria, audiência recorde no primeiro jogo da nossa seleção feminina, em plena sete da manhã, tanto na Rede Globo quanto na CazéTvMulher. Que maravilha! Agora, pasmem! Se contabilizarmos essa audiência por gênero, aposto que o masculino estava mais sintonizado que o feminino. Como diria Camões, mudam-se os tempos, mudam-se as vontades! Quem diria!

Robson Luiz Veiga
27 de julho de 2023
Goiânia

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