Crônica

FINALMENTE OS CERTINHOS CAIRAM.

Imagem de gstudioimagen1 no Freepik Messi acabou com a zaga croata e deu um presente para o atacante argentino marcar 3 x 0 em cima dos chatos e certinhos do time que derrubou o Brasil nos pênaltis. Nada melhor do que ver esses caras caírem para um futebol vistoso e talentoso como o apresentado pela seleção argentina a partir do acidente da estreia. O futebol tem dessas coisas, um time

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O BORRA BOTAS DESLUMBRADO

O Colonialismo é uma praga. Não basta a dominação de um país sobre outro. Tudo o que signifique manifestar superioridade de um grupo sobre outro são formas de colonialismos e nem se dão ao trabalho de disfarçar. Xenofobia, racismo, imperialismo, são formas de colonialismo. E ainda tem a indisfarçável colonização interna, submissão passiva e voluntária. O agora ex técnico da seleção brasileira, Tite, é um colonizado. Não obstante ser bem

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FUTEBOL, ESSA SURPRESA DE CAIXINHA

“Qualquer jogador pode deixar-se surpreender. Menos o que está lá, debaixo dos três paus, para agarrar tudo. No dicionário do goleiro, a surpresa chama-se gol.” E a surpresa da crônica esportiva chama-se Nelson Rodrigues, autor dessa frase e de tantas outras frases e histórias. Foi o homem que, num terreno baldio, me deu de presente o Feola, meu cachorro vira-latas que tem complexo de gente. O futebol tem muitas almas

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Uma grande fogueira

Queria respostas definitivas para as perguntas que me fiz depois do jogo contra a Croácia. Li e acompanhei inúmeras explicações antes de tentar escrever alguma coisa. Queria alguém mais especializado que pudesse reduzir o meu trabalho de pensar. Mais prático, tão prático como são as decisões que envolvem patrocínio e muito dinheiro no futebol. Não achei resposta nem nos assuntos que remetem a ouro na carne, nem nos salários hiperbólicos

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O relógio do tempo – Um conto de Natal

Final de tarde, começo da noite do fatídico nove de dezembro. Só precisávamos segurar mais cinco minutos, entretanto a eternidade quis que trezentos segundos se tornassem quatro anos. Tive que trabalhar após o jogo. De bico, assistindo à uma ata de audiência gravada na Justiça Trabalhista. “Que testemunha mentirosa!”, eu pensava; “mas eram só mais cinco minutos”, eu lembrava; “Ai, aquela minuta de acordo!”, me preocupava; “mas eram só mais

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O Odisseu marroquino

No jogo do Marrocos a defesa é uma arte que encontra no meia Sofyan Amrabat seu exímio mestre. À frente de uma linha de quatro ou cinco defensores, Amrabat descreve um contínuo vai-e-vem de um lado a outro do campo, ao mesmo tempo em que levemente arqueado lança seu olhar atento para as jogadas que se desenrolam nos espaços próximos. Invariavelmente avança bloqueando ataques, fazendo desarmes e recuperando a bola

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A bola, o menino da mãe e o beijo

Se olharmos o mapa veremos o beijo. Ali onde se convencionou chamar Estreito de Gibraltar se situa o que poderia ser um beijo entre o continente europeu e o africano. Os lábios se estendem, mas são separados por treze quilômetros de mar. O beijo que selaria o reencontro da terra permite apenas a troca de fluidos entre o mediterrâneo e o atlântico. E quanta diferença isso faz. Num mundo desigual,

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Copa em Santo Amaro

Reunidos numa ciranda, com o celular ao centro, foco dos nossos olhares e atenção, acompanhamos pela telinha mais uma partida do Brasil na Copa do Mundo. O aparelho é a única opção para que nós, os internados, vejamos o futebol. As macas-camas da enfermaria da Santa Casa de Misericórdia do Recife, hospital no bairro de Santo Amaro, são a nossa arquibancada e o público tem torcedores pró e contra o

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INFELIZMENTE, HOLANDA

INFELIZMENTE, HOLANDA (Em homenagem ao artista cubano Pablo Milanés e à seleção da Holanda, vai aqui uma crônica em ritmo de paródia, para cantar com a canção Yolanda) Isso não pode ser mais do que um jogo Eu gostaria que fosse sua classificação dramática independentemente de tantas zebras Isso acaba com o que sinto agora em decepção pois joguem pois joguem infelizmente não jogam Se não jogar como antes irás

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NORMALIDADES

Ganhar ou perder é normal. Ficar triste é normal. Xingar o Tite, o Neymar, a CBF é normal. Se indignar com o bife de ouro é normal. Achar que o bife de ouro é direito de fazer o que quiser com o próprio dinheiro é normal. Como é normal considerar ostensivo o ato dourado e sangrento diante de uma sociedade onde parte dela disputa osso no caminhão da carniça. Culpar

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