ENTRE O DOURO E O NILO

ENTRE O DOURO E O NILO

Deixo de lado o lírico rio Minho, que corta Espanha e norte de Portugal, para dizer que entre o Douro, do Porto, e o lendário Nilo egípcio, houve o transbordamento de uma excelente partida de futebol.
*
Pois é, no Grupo A, os dois desclassificados Porto e Al Ahly nos deram uma lição simples e direta: futebol é chute no gol; futebol é estufar as redes; futebol é propor emoções do primeiro ao último minuto.
*
Um placar de algarismos robustos, tração nas quatro rodas que fazem rolar um espetáculo: 4×4, com direito ao hat-trick do número 9, Abou Ali, como se seu nome indicasse: vou ali e marco. E gostei de ver o segundo gol português, a certeira cabeçada de Samu, que havia deixado o banco, para evocar o nome de um antigo western italiano: vou, marco e volto.
*
Do outro lado da classificação, Palmeiras e Inter Miami também empataram, pela metade do placar: 2×2, sendo que o clube brasileiro começou perdendo de 2×0.
O que valeu no jogo foi o golaço de Suárez que, mesmo sem morder, demonstrou ainda que tem fome de bola.
*
Nas oitavas, teremos o encontro de brasileiros: Palmeiras x Botafogo. Agora essa Copa vai esquentar de vez. Mas agora vou ali dar uma espiada nos resultados da Série B do Brasileirão, pois nem o Tejo, nem o Douro e nem o Nilo e nem o Hudson são os rios de minha aldeia.

Compartilhar:

Curta nossa página no Facebook e acompanhe as crônicas mais recentes.