Caio Junqueira Maciel

Crônicas publicadas no projeto.

PELÉ: O FUTEBOL É UM CAXAMBU DE SURPRESAS

PELÉ: O FUTEBOL É UM CAXAMBU DE SURPRESAS “que voltem sorriso e fé ao reino do rei pelé.” (Affonso Ávila, “Cantiga do Rei Pelé”) A primeira vez que vi de perto grandes craques do futebol brasileiro foi em Caxambu, em 1966, quando uns 40 jogadores pré-selecionados preparavam-se para a Copa da Inglaterra – que acabou em grande frustração No campo

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TOADA DE UMA NOTA SÓ PARA O NÚMERO DEZ

Toada de uma nota só para o número dez 1 Hábil com a bola no pé Cada jogada um balé — só podia ser Pelé. 2 Lá na terra do café Onde dizem uai e né Foi onde nasceu Pelé. 3 Todo mundo punha fé Cada estádio era a Sé Pontificava Pelé. 4 Com Coutinho, lé e cré, Não tinha

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TODOS OS JOGOS O JOGO

TODOS OS JOGOS O JOGO Não adianta convocar Pascal, Descartes, Rousseau, Sartre e o diabo a quatro: o futebol, além de ter reações que a própria razão desconhece, é, como diria Borges, um labirinto de surpresas e num só jogo, para cortar o azar, há todos os jogos. * Um jogo de amarelinha em que se vai do inferno ao

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O FILHOTE DAS COPAS

O FILHOTE DAS COPAS A primeira Copa do Mundo a gente sempre se esquece: ele só tinha três anos e não há de se lembar de 1974, quando o Brasil foi despachado por 2×0 daquela fenomenal Holanda. * Em 1978, já crescidinho, ele ganhou de seu tio um time de futebol de mesa do Brasil. E começou a prestar atenção

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INFELIZMENTE, HOLANDA

INFELIZMENTE, HOLANDA (Em homenagem ao artista cubano Pablo Milanés e à seleção da Holanda, vai aqui uma crônica em ritmo de paródia, para cantar com a canção Yolanda) Isso não pode ser mais do que um jogo Eu gostaria que fosse sua classificação dramática independentemente de tantas zebras Isso acaba com o que sinto agora em decepção pois joguem pois

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O FUTEBOL TEM RAÇÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE

O FUTEBOL TEM RAÇÕES QUE A PRÓPRIA RAZÃO DESCONHECE Então é isto: ganha quem merece. Messi merece ganhar uma Copa. Cristiano Ronaldo merece ganhar uma Copa. Não sei se Modric merece, nem Mbappé, ou talvez Kane. Só sei que era demais da conta num mesmo ano a gente ser campeão mundial e ter vencido ferrenha disputa eleitoral. Perdemos pra Croácia

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A METRALHA NOS MATRAQUILHOS

A METRALHA NOS MATRAQUILHOS O Brasil ganhou de 1×0 da Suíça. Um português trocadilharia: só isso? Pois o jornal luso “A Bola” hoje estampa em sua parangona, aliás, manchete: “Chocolate para os quartos”, enquanto o diário esportivo “Record” propaga: “Ramos faz história”. É, ontem foi a procissão de Ramos em Portugal, cuja equipa fez seis golos numa oitava de final.

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O BOBO DE ALBION

O BOBO DE ALBION Estão dizendo aí que não há mais bobo no futebol. Mas vejo um tolo na colina que vê o mundo girar feito uma bola. A bola, jogada com os pés, brotou lá na velha Albion. Aliás, encontro numa passagem de Rei Lear, de Shakespeare, um trecho em que, em seu delírio, o Bobo afirma: “Quando os

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COPOS E COPAS: GOLES E GOLEADAS

COPOS NAS COPAS: DE GOLES E GOLEADAS Há em Belo Horizonte um bar chamado Ali Ba-bar onde eu costumar ir ali beber. Uns quarenta litrões… Não, não eu, que não tive ali meu fígado afogado, mas o Cassim, um assim daqueles velhos boêmios, amante de futebol, que era também metido a poeta, gostava de levar um livro para o boteco

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MINHA CHUTEIRA FLORIDA

MINHA CHUTEIRA FLORIDA Quem conhece Mário Quintana, já ouviu falar do seu divertido Sapato florido, livro em que a poesia, a prosa surpreendente, o surrealismo inesperado sempre dá as caras ou os pés. Há um texto que sempre admirei, sobre Mr. Wong: é um personagem chinês que mora dentro da gente, “nem bom, nem mau: gratuito”. Deixo o Quintana explicar:

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