Pelé

TOADA DE UMA NOTA SÓ PARA O NÚMERO DEZ

Toada de uma nota só para o número dez 1 Hábil com a bola no pé Cada jogada um balé — só podia ser Pelé. 2 Lá na terra do café Onde dizem uai e né Foi onde nasceu Pelé. 3 Todo mundo punha fé Cada estádio era a Sé Pontificava Pelé. 4 Com Coutinho, lé e cré, Não tinha coré coré Lá vinha o gol de Pelé. 5 Imaginem

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Pelé Eterno – Capítulo Final

Era uma tarde de verão em Santos. A praia estava cheia. O Rei falecera minutos atrás. Como colecionador, lembrei daquela camisa autografada que sempre sonhei ter pendurada em meu escritório. Pensava naquele gol contra Pais de Gales na Copa de 58; na final da Copa de 70; até do Governo FHC me lembrei, quando Pelé assumiu o Ministério dos Esportes. No meio de tudo isso, o cansaço dominou mente e

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Aquele dia com Pelé

Vi Pelé uma única vez em campo. Eu, quatro meses antes de completar meus 10 aninhos, estava no Maracanã em sua despedida da seleção, no dia 18/7/71, em jogo contra a Iugoslávia (2 a 2), país que pertencia à “Cortina de Ferro” e que, com o fim da União Soviética, foi desmembrado, criando, entre outros, a Croácia, nosso calo no último mundial. Lembro de pouca coisa da peleja, mas tenho

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No céu dos artistas

Quando todo mundo, de estatura tão maior que a minha, já disse tudo que havia a dizer sobre Pelé ainda em vida, de que adianta falar dele neste dia triste, de luto e saudade? Lembro Drummond: difícil não é fazer mil gols, como Pelé. Difícil é fazer um gol como Pelé. Lembro o filme com o resumo de sua história: eterno. Lembro as dezenas de países visitados e encantados por

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Personagem Eterno

Após uma vitória do Santos por 5 x 3 contra o América carioca em um torneio Rio – São Paulo em 58, o personagem da semana escolhido por Nelson Rodrigues para sua crônica foi, fatalmente, Pelé. Naquele momento, Pelé ainda era apenas especulado para integrar a seleção que disputaria a Copa da Suécia. Mas no texto visionário de Nelson foi onde pela primeira vez Pelé foi chamado de majestade. Uma

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Um rei no corredor

Como muita gente está colocando suas selfies ao lado de Pelé e o homenageando com textos, também vou dar a minha palhinha. Vi o Rei por duas vezes. A primeira foi na agência de publicidade Jarbas. Tinham a conta do Café Cacique e, uma tarde, Edson apareceu por lá em sua Mercedes-Benz. Soube que foi um momento de caixa baixa na carreira dele e, quando isso acontecia, pintava um redator

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O SÉCULO DO ATLETA

Foi-se. Suas últimas aparições, apesar de abatido, sempre ostentaram um sorriso quase beatífico, resignado. Foi motivo de orgulho para um país terceiro-mundista fadado, até então, a um destino inglório. Foi uma, duas, três vezes campeão do mundo. A ponto de ser eleito, com merecimento, o Atleta do Século. Hoje, ao cair da tarde, veio a notícia. O Rei deixou o campo. Triste campo, sem seu Rei. Foi-se o Atleta do

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