Copa 2022

Clássico é clássico

A verdade é uma só: não dá para ser campeão de nada – de futebol a curling – sem disputar o clássico. E na Copa do Mundo, já nas quartas de final, surge o clássico regional Inglaterra versus França. Sim, regional e com mais tensões históricas de fora do campo do que dentro dele. Por isso é regional. O clássico mundial é outro nível e ainda está por vir. Se

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Birimbola na Rede

Pronto! Acordei! O Brasil fez 4 a 1 na Coreia do Sul e eu não dei nem uma pescadinha. Dois gols logo de cara, no comecinho do primeiro tempo, era tudo que eu e o Brasil precisávamos para dar aquela animada. Até a Heineken zero bateu com Vini Jr., Neymar, Richarlison e Paquetá balançando a rede (do gol, se fosse a de casa eu dormia). E ainda teve a dancinha

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A METRALHA NOS MATRAQUILHOS

A METRALHA NOS MATRAQUILHOS O Brasil ganhou de 1×0 da Suíça. Um português trocadilharia: só isso? Pois o jornal luso “A Bola” hoje estampa em sua parangona, aliás, manchete: “Chocolate para os quartos”, enquanto o diário esportivo “Record” propaga: “Ramos faz história”. É, ontem foi a procissão de Ramos em Portugal, cuja equipa fez seis golos numa oitava de final. Quando nós começamos a levar a sério o selecionado português?

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Nova batalha de Alcácer-Quibir

O bom de morar com irmão historiador é não ter que procurar muito uma ideia pra crônica. Ela já vem de mão beijada. Mas com crédito: obrigada, Ricardo. As quartas de final do lado de lá vão reeditar a célebre batalha de Alcácer-Quibir, em que desapareceu o rei D. Sebastião, fato que ainda hoje mantém vivo o culto sebastianista que crê no retorno triunfal do nosso redentor. Portugal e Marrocos

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FLASHES NO DESERTO

Se criticamos ferozmente os erros da Seleção Brasileira e do técnico, significa que nós, brasileiros, somos mal acostumados. Desde sempre. Somos mal acostumados porque não somos obrigados a torcer pela seleção espanhola. No jogo contra Marrocos, foi de ficar espantado com tanta ruindade. Sofrível a equipe que um dia foi chamada “Armada Espanhola”. Dificil acreditar que a Espanha de Casillas, Xavi e Iniesta tenha regredido tanto. Retrocedeu a patamares anteriores,

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Coisa de gringo

Minha vizinhança comemora gol 20 segundos na minha frente. É como se eu estivesse no cinema e a pessoa ao meu lado antecipasse o desfecho das cenas seguintes. Perde a graça. Por 20 segundos eu espero o gol já comemorado. Alguns vizinhos sopram vuvuzelas por esse tempo. Quando é gol para mim, eles param. É um alívio. O futebol combina com samba. E não tem vuvuzela no samba. Isso é

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MEUS DEUSES

Ontem chorei. Não pela exibição empolgante da Seleção Brasileira no primeiro tempo contra a Coréia do Sul. Não pela recuperação do Neymar ou pela alegria do primeiro gol do Vini Jr. numa Copa do Mundo. Não pela jogada do Richarlyson que precedeu mais uma pintura de gol, não pela dancinha do time inteiro, inclusive o Tite, a mais perfeita tradução da espontaneidade feliz do Brasil. Tão em falta ultimamente. Ontem

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TUDO BEM NAS OITAVAS

A primeira Copa que acompanhei, aos 11 anos, foi a Copa 70. Morava na zona rural de uma distante cidade do interior paulista, Junqueirópolis. O futebol naqueles idos ocupava a maior parte de nossa imaginação e da vida cotidiana. Hoje em dia recordo quase com ares de incredulidade, o quanto o futebol fazia parte de nossas vidas. Acompanhamos pelo rádio as partidas do Brasil, pois, para todos os efeitos, só

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Quarto jogo: A batalha contra o mascarado coreano

Em época de Copa do Mundo, os chatos espalhados por todas e quaisquer esquinas deste Brasil gostam de aparecer. Alguns chatos históricos; novos chatos; chatos de plantão; o chato supersticioso; aqueles que são tão legais, mas se tornam chatos. Tem o chato do contra. Tudo está errado para ele, não concorda com ninguém, um verdadeiro negacionista. Se deixar, torce até contra. Tem o chato otimista. O Brasil só vai dar

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Ecos do que ouvi por aí

Ouvi falar que, na Coreia, quem não for bonito o suficiente pra protagonizar “doramas” vai cantar no K-pop ou jogar futebol. Deu no que deu. Jogo amistoso, 6×1 pra nós. Valendo, 4×1. Assim mesmo jogando só um tempo, porque o Tite pode se dar ao luxo de não escalar o Pedro e botar em campo só seus amiguinhos. Foi uma partida animadíssima, principalmente pelo passeio da primeira etapa, quando a

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