
O dia seguinte
Ajudo minha mãe de 95 abençoados anos a se sentar no sofá para ver o jogo. Dou-lhe almofada, manta e um pratinho de doce de coco caseiro com ameixa. “A Bélgica joga bem?”, me pergunta. Os “belgicanos”, como dizia um sujeito da minha cidade, não querem mais ser coadjuvantes, eu respondo. “Trata-se da melhor geração da história belga; não perde há dois anos – 24 jogos. É o adversário mais