Copa 2018

Nunca foram só palavras

A copa do mundo de 2018 chega ao fim com um surpreendente embate entre França e Croácia. Muitas análises e interpretações sobre o fato são expostas na mídia. Desde teorias sobre a evolução/involução do futebol até as que enveredam pela simbologia política, cultural, ideológica que o esporte pode apresentar. Muita bobagem e muita coisa interessante também. A leitura de toda essa verborragia me fez lembrar de uma conversa com um

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Registre-se: a Bélgica na Copa 2018

A crônica de hoje é rápida e desimportante como uma partida de terceiro lugar. Não vale nada, apenas serve como registro em um livro no fundo da estante mais profunda, mas lá está. E há de se registrar, nessa Copa da Rússia, a passagem da Bélgica, que merecia um palco mais nobre para despedir-se da competição. Que time, que futebol! Hazard, o maestro, faz o time jogar, protege a bola

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Bola pra frente

Não rolou. Não foi dessa vez. Eu queria, você também, era plural. Mas não deu certo, de uma vez só, no singular. A vida e assim, afinal. Tem sempre um elemento surpresa (ou nem tanto) por aí, contrariando nossas vontades, embarreirando nossos desejos tão plurais. A gente cai – e muito – pelas tabelas, erra passe, se atrapalha diante do adversário, bate pra fora do gol. Diz aí se a

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A ÚLTIMA CRÔNICA.

Posso ser exagerado e passional, porém sincero: a maior crônica de todos os tempos, acho eu, chama-se “A última crônica” de Fernando Sabino. Recomendo que a procurem no Google e deleitem-se com a beleza e a sensibilidade do autor em enxergar um imenso tudo num muito pouco, ou no detalhe quase imperceptível. Certo de não chegar nem às travas das chuteiras de Sabino, ouso surrupiar o título (só o título)

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Crítica à sociedade

Demoro um pouco para escrever essa crônica para me acalmar, pois caso isso não ocorresse ela sairia cheia de palavras “radicais”  e impróprias para um texto. Desde o começo da Copa do mundo, as redes sociais brasileiras só falavam um género de coisas: teorias de conspiração e mensagens falando que essa era a “copa do hexa”. Ainda não recuperado dos 7 fui contrário a todas as falas como “o hexa

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O fim da Copa e do colo

Por dezesseis anos ele cedeu-lhe quase sempre o colo, recusou-o algumas vezes, e agora não mais, agora o colo está vazio. E assim ficará porque ela, como a Copa, chegou ao fim. Pode-se dizer que não morreu, que apenas parou de viver. Vini era o nome dela, uma gata amarela, teimosa e sábia. Adorava Copas do Mundo. É quando ele mais tempo fica sentado na frente da TV, o colo

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A sorte está lançada

Não há favorito na final de domingo. Nenhum dos dois times é badalado a esse ponto. Seus craques não são pernósticos, individualistas e populares entre os adolescentes, como Neymar. Modric ou Mbappé devem ganhar o prêmio de melhor jogador. Gosto da objetividade francesa. Contra a Bélgica, mesmo com menos posse de bola, chutou mais vezes no gol. Varane é seguro. Pogba tem feito grandes partidas. Griezmann honra a República. Por

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MICK JAGGER E TIO ZEQUINHA.

Mick Jagger é um dos maiores nomes do rock de todos os tempos. Amo. Um ícone da música. Um arrebatador de multidões. Mas o folclore maledicente do futebol não perdoa. É impiedoso e injusto. Assim que o vi comemorando o gol da Inglaterra contra a Croácia no estádio, me lembrei do meu tio bisavô Zequinha. Tanto que reproduzo aqui uma lenda familiar, que até inspirou conto no meu segundo livro

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Redondamente enganada

Meu leitorado sabe que pelo menos coerente eu sou. Ontem a maioria dos comentários à minha crônica discordava do meu ponto de vista, pois, ao contrário de mim, as pessoas haviam gostado do jogo entre França e Bélgica. Hoje, para meu gosto, assisti a uma partidaça entre Inglaterra e Croácia, o oposto de tudo que havia acontecido na primeira semifinal. Contrariando também meus receios e prognósticos, os ingleses não fizeram

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Felicidade para quem fica

Difícil esquecer que sou publicitária na hora dos jogos da Copa. A primeira coisa que vejo na tevê são as mensagens que circundam o campo, algumas em palavras que desconheço e adoraria desvendar. Um design sinuoso dá leveza às letras asiáticas. Serão vogais ou consoantes? Termos compostos, adjetivos, substantivos? Mas logo aparecem as letras russas trazendo a lembrança dos cartazes da revolução criados por Maiakovski e suas legendas poéticas, a

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