Copa 2018

Cidadão Kane

Cidadão Kane, filme de Orson Welles de 1941, é considerado uma das obras-primas do cinema mundial. Gol do Kane, obra coletiva da seleção da Inglaterra aos 46 do segundo tempo, é a prova de que quando o melhor joga sério não perde pontos no campeonato mundial. Comparando o jogo dos ingleses com o de ontem, estrelado por nossos “gênios”, “craques” e demais “parças”, fica uma certeza: vamos precisar de mais

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De segunda a domingo

O povo é besta mesmo. Com a Copa, todo mundo esquece de tudo, menos do futebol e o governo aprova o que quiser e os larápios escapam todos ilesos. – A gente devia é de não torcer, de nem ligar a TV, nem Copa devia ter. – É isso mesmo. Copa só serve pra enganar o povo. Concluíram que não devia ter Copa e nem qualquer dessas coisas que enganam

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Reflexos do empate

Sofro de insônia, mas ela não me incomoda. Saio da caverna de madrugada e aguardo a aurora, geralmente conversando com Aurora, minha vizinha coruja. É hora de sossego, os morceguinhos dormem, como sempre, de cabeça para baixo. Aurora chegou quando as luzes no horizonte anunciavam a aurora. – Como está o clima na caverna depois do empate? – ela perguntou. – Normal – respondi. – Acho que a expectativa não

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Salvem a mãe do juiz

– Rezei tanto para esse menino ser médico ou advogado! Ela repetia entre soluços. – É sempre assim. Ele lá, se sentindo vencedor, e eu aqui tapando os ouvidos, para não ficar deprimida por conta dos palavrões que me atingem em cheio. Sem saber o que fazer, ofereci o meu ombro e dei umas palmadinhas nas suas costas enquanto pedia uma limonada, um chá e um café com biscoitinhos para

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Santo Antônio ainda não perdoou o 7×1

Quisera o primeiro jogo do Brasil tivesse acontecido no dia 13 de junho e talvez Santo Antônio tivesse mudado de opinião em relação ao relacionamento da nossa seleção com o povo. Desde aquela noite de 8 de julho de 2014, quando a canarinho deu 7 bofetadas na cara do país, o casamento foi para o vinagre. O 3×0 sofrido para a Holanda no último jogo daquela Copa nem chegou a

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MEU DOMINGO CHUVOSO.

Andava sentindo o coração batucar por Letícia. Trabalhávamos juntos e a cada almoço, a cada reunião, a cada olhada de viés no seu notes, sentia a queimação. Claro, acompanhada de uma certeza que me faz companhia desde a adolescência: mulher bonita, charmosa, de sorriso matador e muita personalidade era muita areia para meu Fiorino. Mas a cada aproximação, seja para falar de trabalho, seja para seja para trocar abobrinhas no

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Brasil, Suíça, meteoritos e morcegos

Depois que o jogo terminou saí da caverna. Aurora estava pousada num mourão. Ela me viu e me fez um sinal. Encostei-me na cerca e ficamos olhando o pôr-do-sol, que nessa época do ano é lindo. Fazia frio. – Viu o jogo? – perguntei. – Vi. – Gostou? – Claro que não. E quem gostaria? Ficamos falando do Brasil e Suíça. Perguntei-lhe se ela não tinha sintonizado o Canal Z33

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É golpe!!!

Acabou o jogo, 1×1. Resolvi descer, dar uma volta e tentar passar a decepção. No meu ponto de vista, o Brasil jogou mal. Fez o gol e recuou. E o juiz, que tava mais pra Gilmar Mendes do que pra árbitro de futebol, deu vários habeas corpus pros gigantes da cruz branca. Na portaria do prédio estava seu Abelardo que me abriu o portão: – E aí seu Abelardo? –

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Elemento surpresa

Uma das coisas mais chatas no futebol é lugar-comum. Frase feita. Clichê. Como o tal do “elemento surpresa”. O conceito inicial se justificava quando um jogador da defesa, sem que ninguém esperasse, aparecia lá na frente e marcava um gol. Depois disso, virou clichê anunciar: o Paulinho joga de elemento surpresa. O Renato Augusto vai entrar em seu lugar para ser o novo elemento surpresa. E aí, adeus. Acabou-se o

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