DO PAI DA ROMARINHA AO TORCEDOR DA SELEÇÃO FEMININA

Eu sei, muito já se falou sobre o tempo em que o futebol era o famoso esporte bretão e de necessária virilidade. Isso nunca impediu minha filha mais nova, aos 7 anos de idade, de roubar a bola dos pés de incrédulos coleguinhas da escola e merecer deles o honroso apelido de Romarinha.
A garota batia um bolão. E os meninos adoravam escalar a jogadora para seus times e venciam partidas após partidas, sempre com um ou mais gols da Romarinha.
Tudo isso me volta à lembrança por conta da Copa do Mundo de Futebol deste ano. Vai ser lindo ver essas garotas mostrarem ao mundo que o Brasil, que andou meio atravancado um tempinho atrás, voltou a bater um bolão. Inclusive nas quatro linhas, como dizia um notório perna de pau.
Fico emocionado quando vejo a entrevista com a craque Formiga em que ela relembra o caminho traçado até aqui. Mais ainda quando vi, outro dia, uma matéria feita com as precursoras do futebol feminino, anônimas guerreiras, que foram finalmente homenageadas pelo célebre Leo Batista, que relembrou os seus gols de placa.
Quero muito que as nossas craques façam uma campanha brilhante na França. Se possível, que nos tragam o caneco. Mas já saem daqui com um troféu valioso e tão longamente esperado. O respeito e o carinho da torcida brasileira.
A começar aqui pelo pai da Romarinha.

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