Mané não perdeu

Mané, quando foi preciso, elevou ainda mais nosso país.

Mané era sim um patriota. Da cabeça ao coração na ponta das chuteiras.

Mané, para assombrar o mundo e dar o Bi-Mundial ao Brasil, usou e abusou de suas pernas tortas e do talento de entortar qualquer cintura dura que aparecesse.

Mané foi sempre à frente do seu tempo, sem precisar jamais ir à frente de qualquer tiro de guerra. Sua guerra não era com balas, era com bola.

Mané gostava dos Joões – assim chamava seus adversários – por isso os respeitava e só os jogava no chão, com seus dribles mágicos, porque não fazer isso seria demais na cabeça dele.

Mané também incendiava o Botafogo. E deixava em cinzas seus oponentes. Que sabiam perder, porque assim tem que ser.

Mané não foi o Pelé, mas foi o craque que mais se aproximou dele (tem gente que não concorda, mas estes são os maus perdedores).

Mané não perdeu: ensinou nas quatro linhas como usar ganhar e honrar nosso verde amarelo.

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