Meninos, eu vi. Gonçalves Dias começa assim a sua Canção no exílio.
Gajos, eu vi. Digo eu vendo o time de Portugal contra a poderosa esquadra espanhola.
Gajos, eu vi um craque, tão diferenciado dos outros gajos, que também foi obrigado a criar sua canção no exílio. Ou melhor, 3 sonoras canções: uma de pênalti, uma de frango e outra de falta.
Porque assim fazem os virtuosos: jogam por música, desfilam talento em prosa e verso.
E escrevendo na Rússia uma inédita poesia portuguesa, o nosso Cristiano Exilado sofre uma falta na frente da área aos 42 minutos do segundo tempo e sua seleção está perdendo.
O gajo, então, pega a bola, respira fundo, respira de novo e a coloca no ângulo.
Gajos, eu vi. Um poeta da bola que só precisou escrever 3 versos para ser o melhor da Copa.
Compartilhar:
Márcio Nogueira
Redator publicitário e fanático por futebol, não necessariamente nessa ordem, trabalhou em diversas agências de São Paulo, do Norte e Nordeste, por isso seu coração alvinegro também admite algumas outras cores (verde, que verde?). Hoje trabalha na Comunicação da Associação Médica Brasileira. Já viu muitas Copas e espera ver muitas ainda, com a bênção dos deuses do futebol.
Todas as crônicas do autor
Curta nossa página no Facebook e acompanhe as crônicas mais recentes.
Crônicas Recentes.
Joca
22/08/2023
Caio Junqueira Maciel
21/08/2023
Maria Alice Zocchio
20/08/2023
Fátima Gilioli
20/08/2023
Marcelo da Silva Antunes
20/08/2023
Marcelo da Silva Antunes
18/08/2023
Marcelo da Silva Antunes
15/08/2023