A minha seleção.

Mais uma Copa, dessa vez na Rússia. Longe pra dedéu. Mas tem muito brasileiro por lá. Somos o segundo país que mais comprou ingressos, atrás apenas dos americanos que nem na Copa estão. Será que o Trump irá dar o ar da graça por lá? Se for deve ir acompanhado pelo novo amigo Kim.

O Putin é amigão do Kim e, claro, deve ter convidado o norte coreano – a sensação do momento. No primeiro jogo o Putim tava lá, ao lado do amigo Sheik, que não é o do Corinthians, mas provavelmente o dono das Arábias e que também é longe pacas. Tutti buona gente!

E por falar em buona gente, e a Itália, hein? Copa sem a seleção italiana, com Buffon e companhia como nossos rivais, não tem graça, não tem a mesma emoção. É um adversário que mantém a adrenalina a mil. Uma pena.

E o Brasil? Dessa vez, chega chegando. Tá com tudo, até com o Tite! Carismático, agregador, sabe como ninguém trabalhar os talentos que tem. Até vocabulário próprio o homem tem. A titebilidade virou mania e hoje em dia não é estranho ouvir comentários sobre “jogabilidade” e “treinabilidade”, por exemplo. O Neymar deve estar meio cismado tendo que dividir as atenções com o chefe, mas pode ser bom pro nosso craque pensar apenas em jogar a bola que sabe.

Essa conjunção de craques com um técnico que transcende me faz lembrar de 82. Não tem como. Comandada pelo mestre Telê, confesso que foi a última seleção que me deu gosto de ver jogar. Era muito futebol. Sobrava em campo. Um timaço! Outro dia recebi no whats um vídeo com alguns lances desse time. É de arrepiar! Sem dúvida, até hoje essa é a minha seleção, a minha paixão. Mas quem sabe, esse ano, lá na Rússia, o Tite encarna o Telê, o Neymar, o Zico, o Gabriel Jesus, o Sócrates e o Felipe Coutinho, o Falcão, e a gente levanta mais essa caneco. Dessa vez os italianos não estarão por lá. Quem sabe? Ainda tem lugar pra mais uma seleção no meu coração.

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