Até a taça é verde-amarela

Poucas coisas fazem o brasileiro se gabar tanto quanto o futebol. Nosso jogo reúne técnica e arte, temos a melhor seleção do planeta, a única pentacampeã do mundo !

Está certo que, em alguns momentos, nossa confiança foi abalada, transformando orgulho verde amarelo em vergonha vermelha, amarela e preta.

Mas o fim da geração desse pesadelo abriu caminho para que as 5 estrelas da camisa voltassem a brilhar, conduzindo em busca da sexta estrela.

Podemos dizer que Tite foi o salvador da pátria, o mágico que levou um time desacreditado de volta ao seu posto entre os melhores do mundo, sendo admirado como líder pela equipe e pela torcida. E esta última, que ainda guarda na memória o gosto amargo de uma derrota histórica, agora pode recuperar a esperança na vitória.

O que se vê em campo nesta Copa é um Brasil marcado, mas renovado. Que – esperamos – tenha aprendido com os erros. Talvez não tivessem maturidade suficiente em 2014 para carregar o peso de uma nação inteira, e talvez ainda não tenham hoje – nossa estrela maior tem apenas 26 anos – quem, com essa idade, tem experiência e maturidade para lidar com a pressão e o peso que ele precisa suportar? Honestamente, eu não tinha nem para decidir o que comer no almoço.

Como torcedores, então, já se sabe: não temos nenhuma maturidade. Somos injustos, muitas vezes cruéis e sem espírito esportivo, ou seja, exemplo a não ser seguido.

Quando o time está ganhando, pouco importa. Até aqui, seguimos bem rumo ao hexa. Mas pode ser que ele não venha, e daí? A vida segue. E vai continuar por mais quatro anos, até que possamos sonhar novamente com a taça, que, não por acaso, é verde-amarela.

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