Quando seu time perde você fica louco, querendo subir pelas paredes. Procura no Google o número da CIA, da Interpool, daquele seu vizinho que bate o cabo de vassoura no seu piso que é no andar de cima, só para pedir desculpa por aquele trote em 2008, da final do New York Knicks, afinal, a mãe dele é gente boa.
A esperança morre, um cometa passa, aquela cartela da MegaSenna no lixo não faz de você o mais novo Ellon Musk, mas sim um cara no Acre, que curte ouvir Florentina no churrasquinho de domingo.
Raios! E eu aqui pensando: quem nasce no Acre é o que além de brasileiro? Deus- Google vos responde: Acriano.
Chego a pensar que nunca mais ei de assistir um jogo do meu time predileto. O azarão do time que sua a camisa, perde a existência de sua glote gritando ‘’Vai Neymar! Chuta no gol caralho!’’, é um forte!
Torcer pela vitória chega a ser um ator cristão, sua fé inabalável pelo time sofre um chacoalhão, e o sujeito perde sua confiança no firmamento de que o seu time é o melhor do mundo, e entra no redemoinho da possibilidade dual: uma partida é feita de ganhadores ou perdedores! Quando seu time perde, quem ganha somos nós, já que uma das possibilidades aconteceram, mas desta vez, não foi a da vitória. Ponto para nós!
Nos tornamos chacotas de quem entende mais do esporte, ouvindo todas as falhas técnicas que levaram nosso time ao fracasso. Somos alvo de piadas por nossa teimosia em continuar torcendo para times que nunca ganham e os comentários no próximo churrasco com certeza serão sobre aquele boleiro perna esquerda que na boca do gol, chutou na trave!
Perdedores, unidos, jamais serão rebaixados a segunda classificação quando tem uma boa resposta na língua: ‘’perder faz parte! Assisto jogo pelo esporte não pela vitória, mas por todas as emoções que o bom jogo de futebol, basquete, tênis ou vôlei nos proporcionam, naquelas horas da competição, junto a telinha e o suor frio acontecem.
É preciso saber responder sua emoção, quando o barco balança muito!
‘’Se chorei ou se sorri, o importante é que o jogo eu vivi!’’