Para começo de conversa, não sou bom de bola, mas não nego que já me arrisquei a jogar no gramado. Como qualquer moleque, jogava no gol, fui um goleiro bem frangueiro, toda bola que vinha era gol, logo de cara percebi, que devia permanecer no banco, aposentar as chuteiras, e assistir os jogos no aconchego do sofá.
Mas vamos falar de Copa. A primeira Copa a gente nunca esquece. Lembro da emoção que vibrava por todos os lados pela seleção, era uma alegria saber que a Seleção, a minha, a sua, a nossa Seleção Brasileira iria jogar em campo, a mesma que um dia, foi a turma do Pelé.
Minha primeira copa foi a de 2002. Local: Korea-Japão; Mascotes: Ato, Nick e Kaz.
Desculpe este parêntese, mas jamais me esquecerei o fato de que foi o primeiro Mundial com mais de uma mascote. Acredito que por eu ainda estar na infância na época dos jogos, os personagens coloridos marcaram mais do que a escalação de jogadores da daquela época.
Voltando as emoções da partida, e as inesquecíveis lembranças que foi vibrar com os pênaltis, escanteios e passes de Ronaldo, Ronaldinho, Cafú e Robinho, no passa e repassa de bola nos pés, enquanto que do outro lado da tela, muita pipoca passando de mão em mão na família, na sala de TV. São as emoções do esporte!
Lembro dos xingamentos de meu pai para com os juízes, os técnicos. Creio que é típico de pai ter a mania de sempre dar um pitaco técnico em uma partida de futebol.
Naquele ano foi penta! Foi Penta! Foi Penta! Foi pentacampeão mundial!
‘Brasiiiil’ esgoelava Galvão Bueno em meio aos fogos de artificio da cidade.
Sorriso no rosto de Ronaldo, a atração daquela Copa, Cafú, simpaticíssimo como sempre foi, e do então menino, Robinho, a revelação daquela maravilha daquela Copa.
Vibrei com a taça como quem realizou algo de muito importante! Senti que estava expresso no sorriso dos jogadores, o alivio de dever cumprido para a nação. Que Seleção simpática foi a de 2002, todos estavam sempre muito sorridentes! Até Roberto Carlos, que parecia ser o mais sisudo de todos, quando veio a emoção de termos conquistado o Penta, abriu um sorriso Colgate!
Não nego que atualmente trai o esporte nacional, não gosto mais de futebol. Não sou Botafoguense como fui quando menino, nem sou Santista como quando era garoto, nem Corintiano como quando estava na pré-adolescência. Mas espero que a atual seleção brasileira faça bonito para os jovens que estão assistindo, não podemos deixar esta tradição morrer. O esporte mais querido do Brasil é o futebol, então Neymar, Mário Fernandes, Thiago Silva, Fernandinho, Cássio, Phillipe, façam bonito para esta nova geração, e mantenham vibrante, a alegria de se ter uma nação no esporte, campeã!
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Emanuel Madeira Maschietto
Emanuel Madeira é natural de São José do Rio Pardo, e se ocupa como colunista regular há quase 10 anos no jornal OJornalzinho. Já colaborou com textos para o portal potiguar Tamarina Literária, RevistaRia e Crônicas da Copa. Em 2022 participou da Semana Euclidiana em São José do Rio Pardo com o tema ‘’Personagens de 22’’e na edição da Flipoços 2022 com o tema ''A influência Beat e além''.
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