Copa Feminina 2019

Bravura e coragem

A melhor maneira de crescer é se engajar na busca (Marcelo Gleiser) Dois momentos me oferecem inspiração para escrever este texto. No primeiro, eu estava nas nuvens literalmente. Uma foto da jogadora Formiga, pelas lentes de Tomás Arthuzzi, impunha tamanha beleza à capa da revista Gol Nº 207 que se tornou impossível não ceder à tentação de devorá-la sem sequer sentir os efeitos da decolagem. O segundo é o da

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Quem foi que caiu?

Dizia o imortal ator, escritor e humorista Chico Anysio, que um tio seu, há tempos em coma enrolando a morte, um belo dia abriu os olhos, levantou-se do leito, encostou na parede e comunicou à família rezadeira em volta, imbuído de sua macheza de Maranguape dos anos 30: “Homem que é homem morre de pé”. E deslizou ao chão para o seu fim. Ontem, alguns narradores diante da derrota heroica

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O renascimento vem da morte

Eu, Matogrosso e o Joca vimos o jogo do Brasil aqui na minha casa pertinho do campo da Ponte Preta. Era para ser comemoração, mas terminou em baixo astral geral. Então eu argumentei que deveríamos tomar cerveja e afogar as mágoas no Bar Majestoso, em frente ao estádio, e homenagear as meninas. Bugrino, o Joca fez muxoxo, mas o Matogrosso, pontepretano que nem eu, pegou pesado e até fez rima:

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Obrigada, meninas! Vocês são feras!

Era um jogo tão aberto, de possibilidades equilibradas pros dois lados, que não tinha ideia do que escrever nesta crônica até o apito final da árbitra (como eu amo pronunciar estas palavras: árbitra, artilheira, treinadora!). Normalmente eu já tenho tudo na cabeça quando me sento pra produzir o comentário da partida. Mas hoje não podia ser assim, porque jogávamos bem, de igual pra igual, superando deficiências e impondo respeito às,

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Surnaturel du Carlos

O jogo é só amanhã, mas já vou cravar: Vamos nos estrepar contra a França. Eu garanto. Veja bem, não se trata de uma crítica. Longe disso. Não é uma questão de esculhambar a falta de suporte ao futebol feminino brasileiro, enquanto as francesas tem campeonato organizado e tudo o mais. Vamos tomar uma ripa da França pelo simples fato de uma tremenda urucubaca, isso sim. Vocês vão dizer que

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Copa do Mundo de Futebol Feminino. E eu?

O fato é que eu fiquei comendo grama na primeira fase, confesso. Não a grama do campo, verdinha, bem tratada, feita para acariciar chuteiras. Comi grama de pasto mesmo, tipo capim amarelado remoído com terra. É que para pastar, qualquer grama serve, Fernanda, ou você vai lá e compra uma melhor, mais completa, e que tenha no cardápio todos os jogos da Copa do Mundo de Futebol Feminino, e pronto,

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Entre a bola e o pé

Chegamos ao fim da primeira fase com a seleção brasileira classificada. Uma estreia brilhante. Um deslize contra a poderosa Austrália. Uma batalha de nervos com a Itália. Não falo de salto alto. Ponho a chuteira, embora faça uso das mãos, para escrever essas linhas enquanto muitas arrumam suas malas e a ansiedade me consome alguns minutos antes da definição da adversária nas oitavas de final. Em qualquer um dos casos

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MARTA MY DEAR

Messi é o último praticante ativo da arte no futebol. Marta também. Messi foi eleito 5 vezes o melhor do mundo. Marta foi 6. Messi não tem títulos de campeões mundiais vestindo a camisa do seu país. Marta também não. Messi ainda tem chance de ganhar uma Copa do Mundo, no Qatar em 2022. Marta também, na certa a última chance, agora na França. Marta fez bonito contra a Itália.

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rebola bola

Eu estava em campo com as jogadoras convocadas. A gente brilhava, sabe como é. Fazendo gol. Driblando com muitos Fouttés. Um Lago dos Cisnes coreografado. A torcida gritava o nome de uma ou outra entre as batucadas. Já havíamos feito 4 gols. Pra que mais? Sei lá. Orgulho besta de querer continuar brilhando quando o treinador diz que você pode descansar. Metade do segundo tempo. Lá no meio do campo

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Ela que me faz um navegador

Vendo Marta jogar, seja quando, onde ou contra quem for, só me vem à mente uma música, do Gilberto Gil: “Ela, eu vivo o tempo todo pra ela… Ela, eu vivo o tempo todo com ela… Minha música, musa única, mulher…” e vai por aí afora, que Marta só não é a mãe dos meus filhos, ilhas de amor. O resto… é ela e ponto. Ok, a Seleção hoje jogou

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