Imagem de wirestock no Freepik
Tomei coragem, coloquei minha camiseta verde e amarela e fui todo serelepe para o boteco. Eu estava tão animado que cheguei antes dos donos do bar, tudo bem, sentei na mureta e fiquei aguardando.
Resolvi não beber porque estava muito concentrado na partida. Começou com o Brasil tocando a bola, estudando o adversário, como todo bom time faz no inicio de partidas oficiais.
A cabeçada do Gabriel Martinelli deixou em todos a sensação de que logo, logo a porteira se abriria e meteríamos uns 3 gols neles.
Engano. O tempo foi passando, o time ciscava daqui, ciscava dali e nada da bola entrar.
Fui ficando deprimido e senti uma sensação estranha de que as coisas iriam desandar.
Veio a prorrogação, eu já estava conformado com o magro empate de zero a zero quando os africanos acharam o caminho do gol que tanto procuramos.
Foi uma ducha gelada, me levantei e sai do boteco. Sentei lá fora, acendi um cigarro e fiquei pensando. Que bosta, estava acontecendo com a gente a mesma coisa que tinha acontecido com a Argentina, a Alemanha, a Espanha, todos perderam jogos fáceis e absolutamente inesperados.
Tudo bem, é futebol e a gente está cansado de saber que nem sempre ganha o melhor.
Mas, que é uma merda imensa, isso é.