O Brasil largou muito bem na Copa na Austrália, goleou a fraca seleção do Panamá e, mais do que o resultado, o importante foi o volume de jogo da nossa seleção.
Não deram chances ao adversário, marcaram em cima, lutaram por cada bola, correram como loucas e mereceram o resultado.
Iniciar bem uma copa é muito bom, mas não significa um passaporte para o troféu. Várias vezes vimos seleções capengando na fase de grupo e crescendo muito a partir das oitavas e chegando com sobra na final.
Esperamos e torcemos para que o Brasil continue lutando em todos os centímetros do campo e, quando enfrentar uma Alemanha, Japão ou Estados Unidos joguem com a cabeça erguida e com sabedoria para aproveitar os mínimos momentos que o adversário irá conceder para liquidar a fatura.
O Brasil sempre será respeitado em campo, mas nem sempre será o favorito.
Isso não é ruim. Pelo contrário, todas as vezes em que nossas seleções, masculina ou feminina, entraram como azarões se deram muito bem.
Claro que temos que jogar pra valer, tocar a bola com seriedade e não deixar o adversário jogar.
Só assim podemos cogitar chegar à final na Austrália.
E conquistar, pela primeira vez, a copa do mundo de futebol feminino.
Seria a glória para a nossa Marta, uma aposentadoria digna para nossa rainha