A tenda de milagres

A Copa é uma tenda de milagres, como provaram os pés de Emiliano Martínez, a poucos minutos do fim da prorrogação, e como também fizeram as suas mãos, nas cobranças de pênalti.

É uma tenda de milagres, como provou Lionel Messi, jogando, aos 35 anos, a melhor Copa de sua história, fazendo uma final digna de sua carreira e se juntando a Don Diego no panteão de deuses do futebol argentino… e mundial.

A Copa é uma tenda de milagres, como provou o estupendo Mbappé, que não se entregou em momento nenhum, mostrou-se à altura de seu mito, fez três e não tremeu nas penalidades.

É uma tenda de milagres que faz brasileiros torcerem para a Argentina, ou para a França, que faz minha filha esquecer a palidez da nossa eliminação para ficar corada de alegria com o riso de Messi e o choro vencedor do Di Maria.

A Copa promove até o milagre da dúvida nos conspiracionistas. Afinal, um três a três, assim, tão numinoso, não pode ser obra da cabeça “infantina” de um dirigente.

A Copa é saudade, Marrocos e Messi, e expectativa, Brasil, é vontade de ver, daqui três (breves) anos e meio, as obras impagáveis e miraculosas do imponderável que habita os pés, as mãos, a mente e os corações de jogadores, treinadores e torcedores do mundo todo.

See you soon! Hasta luego! À bientôt!

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