O Tango é platino. Mas foi em Paris que se popularizou.
Depois voltou. E fez sucesso na própria Argentina.
Um, dois. Um, dois, três e quatro.
Compasso sincopado. Difícil explicar, melhor sentir.
Teve dança. A música começa para Argentina e França.
Mbappé e Griezmann. Messi, DiMaria, Pavón, Mascherano.
França organizada. Argentina tentando, só na vontade.
Mbappé rápido. O zagueiro lento, comete pênalti.
Bola na rede. A argentina força, correndo atrás.
França domina. Desdenha demais, toca de lado.
Futebol pune. DiMaria livre, arrisca e marca!
Vira o lado. Mercado resvala, os hermanos viram.
Franceses assustados. Respiram fundo, retomam a partida.
Olha o empate. Pavard acerta uma trivela mágica.
Bate rebate. Mbappé corta, arremata pra rede.
França acende. Tem mais Mbappé e sua velocidade.
Contra-ataque. O jovem craque, certeiro e implacável.
Um, dois. Um, dois, três e quatro.
Argentina briga. Jogam com alma, sempre na raça.
Tempo corre. Argentina nunca, nunca desiste.
Messi cruza. Aguero cabeceia, marca e corre.
Um, dois, três. Um, dois, três e quatro.
Argentina quebra o tempo. Não há mais música, tudo acabou.
Messi e Ronaldo, rostos colados, dançam um tango ou será um fado?
Triste fim, certamente que é.