A beleza do futebol não está em Morgan, a norte-americana aniversariante do dia, que fez belo golaço de cabeça, numa beleza de encontro com um belo cruzamento, de um belo lançamento, de um belo time, com uma bela tática, um belo preparo físico e uma bela personalidade de seleção campeã do mundo.
A beleza do futebol não está nos traços da craque dos Estados Unidos, mesmo porque, traços são relativos, um padrão sexista incorreto, pois poderia Morgan ser gorda, nariguda, dentuça ou caolha, que bela seria bela de jeito que o belo julgar ser, como a belo pensamento de Pirandello: “Assim é se lhe parece.”
A beleza do futebol não está na hegemonia de uma seleção historicamente superior a qualquer outra no planeta, como é a bela Seleção Feminina de Futebol Norte Americana, tal como seu belo Dream Team do basquete.
A beleza do futebol não está em reunir mulher, filhas e cachorro, com filhos ligados no WhatsApp, diante de uma bela semifinal de uma Copa América, até então, de beleza duvidosa.
A beleza do futebol não está no vigor do balzaquiano Daniel Alves, que deu lençol, desarmou e armou, fez e aconteceu, uma beleza.
A beleza do futebol não está nos belos gols, resultados de um belo altruísmo entre uma equipe que estava devendo ser bela.
A beleza do futebol não está na redenção do Gabriel Jesus, nem na bela autoridade da defesa comandada pelo belo Alisson.
A beleza do futebol não está no fato de minha mulher ter acertado o placar, bem antes de o juiz dar início a uma bela e eletrizante partida de futebol.
A beleza do futebol não está na energia que rolou no Mineirão.
A beleza do futebol está exatamente em ganhar da Argentina.
E poder dar um belo grito com a filha na varanda: “Êêêta, êta, êta! Messi não tem Copa, quem tem Copa é o Vampeta!
Uma beleza de sono para todos.
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José Guilherme Vereza
José Guilherme Vereza é publicitário, redator, diretor de criação, escritor, ficcionista, cronista, roteirista. Pós graduado em Pedagogia, acrescentou o “professor” nessa lista de coisas que gosta de fazer. E não para por aí. É pai de quatro (objetiva e subjetivamente), avô de dois, metido a cozinheiro, botafoguense típico, ama escrever. Ter sido convocado para o timaço do Crônicas da Copa é seu imodesto gol de placa.
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