Aos 17 minutos, tendo todo o domínio desde o início da partida, a França sai na frente, com Le Sommer, a partir de um cruzamento de Karchaoui.
Na única chance que se apresenta, Adriana recebe uma bola de frente pro gol, da Debinha, mas chuta pra fora.
O time brasileiro não marca as francesas e elas fazem isso conosco o tempo todo. O primeiro tempo termina sem que haja expectativa de gol.
Quando, no segundo tempo, já estávamos apreensivos, sem vislumbrar uma possibilidade de vitória, o Brasil muda um pouco a postura e dessa mudança surge a chance para Debinha empatar o jogo, como que dizendo para as talentosas francesas “Oui, c’est possible”.
Acreditar. As meninas do Brasil precisam acreditar que é possível.
Com as nossas esperanças renovadas, a gigante Renard cabeceia na cobrança de escanteio e joga água fria na empolgação brasileira. Era um perigo conhecido, mas que não pôde ser evitado.
O Brasil melhorou no segundo tempo, passou a levar mais perigo para o gol das francesas, mas não o suficiente para mexer no placar.
França 2, Brasil 1. Resta irmos com tudo pra cima da Jamaica na quarta-feira. Ah, mas se nos classificarmos em segundo, poderemos pegar a Alemanha nas oitavas. Calma, foco em uma pedra de cada vez no caminho.
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Fátima Gilioli
Fátima Gilioli. Escritora e jornalista, autora do livro “Código 303 Uma reportagem sobre o alcoolismo, a doença da negação” e da distopia “#EsseFuturoNão!”, é apaixonada pela vida e pela escrita. Também publica matérias, crônicas e contos no blog Vamos Comentar - http://www.vamoscomentar1.blogspot.com. Aventura-se na ficção e na poesia, usando as palavras como ferramenta de luta por um mundo melhor.
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