O gajo é Zeus

Cristiano Pan-Helênio (“Cristiano de todos os Helenos”), a quem o célebre templo de Éaco em Egina foi dedicado.

Cristiano Xênio: Cristiano, que era o padroeiro da hospitalidade e dos convidados, pronto para vingar qualquer mal cometido a um estrangeiro.

Cristiano Órquio: Cristiano protetor dos juramentos. Mentirosos que haviam sido expostos eram forçados a dedicar uma estátua a Cristiano, muitas vezes no santuário de Olímpia.

Cristiano Agoreu: Cristiano que cuidava dos negócios na ágora e punia os comerciantes desonestos.

Cristiano Egíoco: Cristiano que portava a égide, com a qual ele infundia o terror nos ímpios e em seus inimigos.

Cristiano Meilíquio (Meilichios, “facilmente acessível”): Cristiano assimilou um daimon ctônico arcaico, propiciado em Atenas, o Meilíquio.

Cristiano Taleu (“Cristiano solar”): o Cristiano que era cultuado em Creta.

Cristiano Labrando: venerado na Cária, seu local de culto era em Labraunda, e era representado empunhando um machado de ponta dupla (labrys).

Cristiano Nao: forma de Cristiano cultuada em Dodona, o oráculo mais antigo.

Cristiano Cássio: o Cristiano de monte Acra, vale de montanhas entre a Síria e Turquia.

Cristiano Itômio ou Itomeu: o Cristiano do monte Itome, na Messênia.

Cristiano Astrápeo (Astrapios, “relampejante”)

Cristiano Brôntio, Brôncio ou Bronteu (“trovejante”)

MORAL: ok, exagerei – mas depois daquele terceiro gol de falta, tudo pode ser perdoado. Até chamar o gajo de Zeus.

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