Copa Mundial de Clubes: confuso horário & geográfico

Da altura de seus 91 anos do segundo tempo, mas prevendo longa prorrogação e infinita cobrança de pênaltis, o apreciador de futebol meu sogro Pedrinho está eufórico com a vitória do Botafogo sobre o PSG. E ele me provoca, dizendo que o PSG parecia ser dirigido pelo técnico do Vasco, o Diniz, inclusive as iniciais do time francês parecem indicar Passes Sem Gols.
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Porém, Pedrinho anda perturbado com os times dessa Copa de Clubes. Há três times latindo, me diz ele: Al Haly, Al Ain e Al Hilal. Procuro dizer que não são das Ilhas Canárias, cujo nome não se relaciona às aves, mas aos cães. Explico que um é do Egito, outro dos Emirados Árabes, outro da Arábia Saudita. Péssimo em Geografia, Pedrinho diz: Fiquei na mesma.
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Ele me pergunta qual o time que vou torcer, já que o Vasco, inexplicavelmente, está fora desse torneio. Respondo que meus preferidos são três: o Wydad Casablanca, porque moro num lugar chamado Casa Branca; o River Plate da Argente, porque tem faixa diagonal que nem o Vasco; o Borussia Dortmund, porque a camisa parece a do Criciúma, onde moram meus netos.
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Pedrinho me pergunta a respeito da entrada dos jogadores no campo: aquela apresentação está parecendo desfile de moda ou convidados para a premiação do Oscar.
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Por fim, Pedrinho, botafoguense, me questiona: Por que diabos o Botafogo joga tão tarde da noite? Vou tentar explicar o fuso horário, mas também me perco, porque em cada lugar o horário é diferente. Tento cantarolar Vandré: quem sabe faz a hora, não espera acontecer…

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