Vamos torcer para Messi, um sul-americano, conseguir sua Copa, mas e o Mbappé um jovem fenômeno afrodescendente. Torcer pelos Hermanos , nossos vizinhos do cone sul, mas e a seleção de euro-africanos que cala a boca dos ultra-direitistas franceses. E os números do Pelé e da nossa seleção que o Mbappé e a França podem alcançar. Sim, mas tem a rivalidade com os argentinos que esnobam os brasileiros em musiquinhas um tanto xenófobas. Certo, mas precisa ver a arrogância dos franceses conosco, os colonizados. Neste ponto, lembre-se das torcidas argentinas que em muitas ocasiões foram racistas contra os jogadores afrobrasileiros. Tá bom, porém é preciso levar em conta que na França, quando a seleção deles ganha, dizem que os franco-africanos são franceses, mas quando perdem, eles são estrangeiros, migrantes africanos.Veja o jogo, meu caro, o time argentino somente de brancos, e o francês na etapa final com o time quase todo de negros, a oportunidade concreta de inclusão e diversidade no futebol. E a economia argentina, com seu povo sofrido, eles merecem uma alegria. A economia francesa tem mais preocupações com a sustentabilidade, ativismo pela questão ambiental e democrática, além disso o Macron veio prestigiar, o Fernandez nem apareceu, só pensa em safar seu governo das denúncias. E o Brasil, e nossos números e estatísticas futebolísticas, nossa soberania, nosso orgulho, quem deles mais respeitará nosso passado? E isso e aquilo, aspectos políticos, sociais e econômicos…………….e o Galvão que sempre torceu …….. Opa , acabooooooou ! Nossa, quem jogou melhor ganhou. Ufa, ainda bem, estava pensando que a final da Copa seria no Tribunal de Haia.
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Alvair Silveira Torres Junior
São paulino abençoado por pai e mãe, eu adorava ver no Morumbi o nosso ponta direita, o pernambucano Terto, enrolar seu marcador. Depois, adulto, acabei descobrindo no futebol mais do que a beleza do jogo. Professor na FEA_USP uso e abuso das metáforas futebolísticas para explicar situações na administração de empresas. Lendo textos do ex-goleiro Camus e dos fanáticos torcedores Pasolini e Nelson Rodrigues, acabei também atraído pelo lado sociológico da matéria. Não escrevo como eles, mas estou treinando para melhorar.
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