Copa do Mundo — porque o mundo é uma bola!

E viva Galileu Galilei! Está aí a infinitude da bola: não se sabe onde começa nem onde termina, porque gira, gira e gira — como gira mundi!

O futebol é, sem dúvida, a maior representação cultural do esporte moderno. Os Jogos Olímpicos carregam a herança da Grécia Antiga — mitos, filosofia, padrões de heroísmo e uma longa tradição histórica. É o maior evento de celebração do esporte no mundo. Mas nada, absolutamente nada, se compara à Copa do Mundo.

Ah, as Copas… Rei de Copas no Tarô é fichinha! Rainha de Copas — ou “Dama de Copas”, em algumas traduções — é uma personagem icônica do livro Alice no País das Maravilhas. Mas nenhuma dessas figuras se compara à magnitude da Copa do Mundo.

Desde sua criação em 1930 — com a pausa nos anos 1940, por conta da Segunda Guerra Mundial — a Copa mobiliza mentes e corações, provoca grandes deslocamentos humanos e movimenta somas astronômicas de dinheiro. Ela transforma geografias, agendas políticas, altera até calendários escolares. É mais que um torneio: é um fenômeno planetário.

Em 2025, a estreia da chamada Copa do Mundo de Clubes, em novo formato, deu à luz uma nova disputa global. Reuniu campeões continentais em um palco inédito. Houve quem zombasse. Houve quem apostasse no fracasso. Mas o que se viu foi, mais uma vez, a força quase mística que o futebol desperta.

A Copa — seja de seleções ou agora de clubes — tem esse poder raro de elevar o futebol à sua máxima potência. O mundo, afinal, é uma bola. E quando ela rola, tudo gira em torno dela.

A palavra copa tem muitos significados — pode ser uma espécie de salame italiano, a parte superior dos chapéus ou até o nome de pequenas cozinhas domésticas. Mas nada se compara ao prazer de assistir a uma Copa do Mundo.

Compartilhar:

Curta nossa página no Facebook e acompanhe as crônicas mais recentes.