Fim de jogo, senhoras e senhores…

Que jogo foi esse! Passamos o tempo todo achando que a copa já era da Argentina e fomos surpreendidos com dois gols de empate da França, nos dez minutos finais da partida. Depois, com a Argentina novamente na frente, voltamos a vislumbrar sua vitória, para logo depois, nos surpreendermos com a recuperação francesa. Por mais que tenha sido sofrido, com aquela última defesa do Martinéz, usando um dos pés, evitando o gol que daria o título aos franceses, eu não tive mais dúvidas: os sul-americanos seriam campeões.
Na falta de uma final com o Brasil, me emocionei com a primeira vitória em copas do mundo do Messi e com a terceira de um time argentino. Foi belíssimo ver o craque segurar com tanto orgulho o troféu, sendo reverenciado como o melhor jogador desta copa. Foi triste ver Mbappé ter nas mãos, sem qualquer animação, a chuteira de ouro de artilheiro, sentindo-se derrotado de todas as formas, apesar da conquista pessoal.
Que copa foi essa! Na falta de me emocionar com o desempenho do Brasil, fiquei tocada com a despedida de Galvão Bueno das narrações de mundiais. Impossível não chorar ao rever tantas apoteoses desse ídolo da narração esportiva, amado por muitos, odiado por alguns, mas reverenciado pela maioria que entende que qualidade é tudo.
Você pode não gostar da Argentina, mas não vai ter como negar que eles mereceram o título. Pode não ser fã de Galvão Bueno, mas não pode deixar de reconhecer a competência em sua longa carreira de sucesso. Pode não ser telespectador usual da Globo, mas tem que reconhecer que a emissora sabe organizar grandes transmissões, como as que acabamos de assistir.
Excelência no que se faz, seja em campo, ou fora dele, há de ser homenageada.

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