Richarlison, tudo de bom!

Por diversos motivos, bem fáceis de identificar, não tinha visto muita gente animada com esta Copa. O que não impediu que o dia de hoje, de estreia do Brasil, fosse um quase feriado, pelo menos depois do meio-dia. Do almoço até as 16h, a tarde se arrastou, malemolente, pelo menos na rede aqui de casa, onde me joguei, que só se agitou mesmo quando o Richarlison sacudiu a rede no jogo, uma vez, duas vezes, e a segunda foi um passo de dança, um malabarismo, uma acrobacia, qualquer dessas coisas que faz a gente ficar esperando o replay porque quer ver de novo e de novo e… ad infinitum.
Obrigada, Richarlison! Obrigada por me fazer sentir novamente a vontade de vestir verde amarelo para torcer pela nossa seleção. Obrigada porque a gente pode ter orgulho de você da cabeça aos pés, porque nem só de lindos chutes a gol você é capaz, mas de ser exemplo nas causas que defende, pela democracia, pela humanidade, pela ciência, entre tantas outras.
No próximo jogo da seleção canarinho, com certeza estarei de camisa amarela, sem medo de ser feliz nem de ser confundida com a turma do chorume, lixo líquido dos olhos de mal perdedor. Se bem que tem uns que nem precisam perder para derramar chorume — basta não conseguir brilhar como estrela da festa. Alguém falou em Neymar? (risos)
Mas não quero terminar esta crônica com chorume. Prefiro concluir desejando a você, Richarlison, para o próximo jogo e sempre e sempre, o que diz a canção de um querido amigo:

“Que a boa estrela grude no meio de sua testa e que o mal tenha paredes de isopor. Tudo de bom!”*.

(* Trecho da música “Isopor”, de Kleber Albuquerque.)

Compartilhar:

Curta nossa página no Facebook e acompanhe as crônicas mais recentes.

Crônicas Recentes.