Dia 15 de julho de 2018. Estádio russo mais lotado que lotérica em dia de Mega- Sena acumulada. Brasil e Suécia enfrentam-se pela final da Copa do Mundo.
Considerada favorita desde as eliminatórias, a seleção canarinha vem fazendo uma campanha fora do comum. Passara por todos os oponentes, num impressionante crescendo a cada partida, chegando ao embate final invicta e com o maior saldo de gols da competição.
Acompanhado pela tevê por mais de 3 bilhões de pessoas, o jogo está empatado em 1 X 1.
Faltam cinco minutos para o final do segundo tempo. Um enorme calafrio toma conta do estádio. Se permanecer esse placar, vai-se para uma temível prorrogação.
Os jogadores, de ambos os lados, não parecem nada fatigados. Disputam os lances com vigor, o terreno fica pequeno para tanta luta pelo balão.
Vem a prorrogação.
Novos ânimos se forjam, novos prognósticos se criam. Ainda assim, o empate cristaliza-se.
Os temidos pênaltis ganham lugar.
Passa-se uma hora: suecos e brasileiros acertam todas as cobranças. Pela primeira vez na História, o juiz é obrigado a usar da moedinha para definir quem vai se sagrar campeão mundial.
Momento dramático. Ele lança a moeda para o alto.
E começa o apagão em todo território nacional…