Entre les deux mon coeur balance

Entre les deux mon coeur balance… Se diz em francês da situação que vivi hoje diante de Argentina e Nigéria. Explodi de alegria com o gol do Messi, minha alma cantou no empate de Moses… Mas a classificação no final com Rojo me levou às lágrimas… Assim como a despedida da linda Nigéria… Chorei por ambas.

Como é possível torcer para dois? Somente porque, no futebol, fala mais alto a paixão pela bola, pelas maravilhas só possíveis nesse esporte do impossível.

E o que dizer do confronto entre Islândia e Croácia, entre os vikings que ganharam o carinho e o respeito de todo ser civilizado do planeta e os simpáticos e bons de bola que massacraram nossos amados hermanos outro dia mesmo?

Entre les deux mon coeur balance, e França e Dinamarca, outras duas por quem já bateu meu coraçãozinho de esportista, a terra de Platini e Zidane contra a inesquecível Dinamáquina, protagonizaram o único – até agora – zero a zero da copa dos gols, muitos gols, como sonhamos os torcedores da bola.

Entre les deux mon coeur balance, mas amanhã tem Brasil, e aí meu coração para de se balançar de lá pra cá, de cá pra lá, e foca numa só emoção: seguir em frente como nossos artistas.

Houve um tempo em que a gente estudava e aprendia a diferença entre país, Estado, governo, povo, nação. Seleção é nação, pessoal! É o sentimento que nos constitui. Nada a ver com o governo da vez. Com escândalos da CBF, da Fifa ou de quem seja.

Cada um torce contra ou favor, como quiser. Eu, nessa torcida pela bola e pelo gol, não me divido quando o Brasil entra em campo. Pra cima deles, Neymar!

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