Sergia A.

Crônicas publicadas no projeto.

Sergia A.

A bola, o menino da mãe e o beijo

Se olharmos o mapa veremos o beijo. Ali onde se convencionou chamar Estreito de Gibraltar se situa o que poderia ser um beijo entre o continente europeu e o africano. Os lábios se estendem, mas são separados por treze quilômetros de mar. O beijo que selaria o reencontro da terra permite apenas a troca de fluidos entre o mediterrâneo e

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Sergia A.

Mashas, Nikas, uma braçadeira e o silêncio antes do apito

E lá vai a bola rolando outra vez nos gramados sob olhos atentos do mundo. Que horror! Repetem os que discordam das escolhas da FIFA. Nem cerveja! A escolha está feita e as obras monumentais erguidas. Sobre que bases? Haja escavações pra trazer à luz toda a verdade. E a essa altura já não importa. A bola deslizou macia obedecendo

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Sergia A.

As admiráveis e espantosas histórias que os números contam

Nestes minutos que antecedem a grande final da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019 eu me despeço, já com saudades, falando de números. O balanço começa pela minha tristeza em escrever apenas quatro crônicas. Muitas histórias ficaram por contar, vítimas dos atropelos da vida nesse tempo difícil. Mas, deixemos de lado as lamúrias e vamos ao que os espantosos

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Sergia A.

Bravura e coragem

A melhor maneira de crescer é se engajar na busca (Marcelo Gleiser) Dois momentos me oferecem inspiração para escrever este texto. No primeiro, eu estava nas nuvens literalmente. Uma foto da jogadora Formiga, pelas lentes de Tomás Arthuzzi, impunha tamanha beleza à capa da revista Gol Nº 207 que se tornou impossível não ceder à tentação de devorá-la sem sequer

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Sergia A.

Entre a bola e o pé

Chegamos ao fim da primeira fase com a seleção brasileira classificada. Uma estreia brilhante. Um deslize contra a poderosa Austrália. Uma batalha de nervos com a Itália. Não falo de salto alto. Ponho a chuteira, embora faça uso das mãos, para escrever essas linhas enquanto muitas arrumam suas malas e a ansiedade me consome alguns minutos antes da definição da

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Sergia A.

O dia em que o Piauí quase estreou em uma Copa do Mundo

Get up, stand up: don’t give up the fight! (Bob Marley) Ainda é difícil ouvir o hino ou usar a camisa amarela da seleção brasileira de futebol novamente. Tanto pelo gosto amargo que a seleção da Bélgica deixou na minha garganta no verão russo passado, quanto pela associação da tal camisa à situação política caótica que vivemos por aqui. Não

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Sergia A.

Nunca foram só palavras

A copa do mundo de 2018 chega ao fim com um surpreendente embate entre França e Croácia. Muitas análises e interpretações sobre o fato são expostas na mídia. Desde teorias sobre a evolução/involução do futebol até as que enveredam pela simbologia política, cultural, ideológica que o esporte pode apresentar. Muita bobagem e muita coisa interessante também. A leitura de toda

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Sergia A.

Bye bye, Brasil! Glória da Bélgica? Não, da França.

Juro que fiquei relutante em escrever sobre o jogo Brasil e Bélgica. Não sei, mas talvez o medo de que o gosto amargo da derrota impusesse ao texto um tom que não fizesse parte das minhas intenções. Esperei alguns dias e eis que vejo o nosso algoz chorar em campo como choramos na última sexta. É o esporte. É a

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Sergia A.

Dá-lhe, Brasil, em dias de Canadá

Na vida, as coisas nem sempre se encaixam como planejado. O acaso cuida de boa parte do que imaginamos ser as rédeas do destino. É assim que um projeto de curso de três semanas e uma oportunidade de ver que outro mundo é possível se concretizam em meio a outros sonhos que eu nem imaginava possíveis. Ao fechar a data,

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Sergia A.

Celebração das contradições

Às vezes, nada se espera de um jogo. Quando dois times já classificados entram em campo, por exemplo. Quase sempre vira apenas um teste para reservas, ajudando a poupar aquele jogador importante. Cumpre-se a tabela, nada mais. Era esse o espírito sobre o campo apesar dos discursos de técnicos e capitães nas coletivas de imprensa. E quando um dos times

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Crônicas publicadas no projeto.

A bola, o menino da mãe e o beijo

Se olharmos o mapa veremos o beijo. Ali onde se convencionou chamar Estreito de Gibraltar se situa o que poderia ser um beijo entre o continente europeu e o africano. Os lábios se estendem, mas são separados por treze quilômetros de mar. O beijo que selaria o reencontro da terra permite apenas a troca de fluidos entre o mediterrâneo e o atlântico. E quanta diferença isso faz. Num mundo desigual,

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Mashas, Nikas, uma braçadeira e o silêncio antes do apito

E lá vai a bola rolando outra vez nos gramados sob olhos atentos do mundo. Que horror! Repetem os que discordam das escolhas da FIFA. Nem cerveja! A escolha está feita e as obras monumentais erguidas. Sobre que bases? Haja escavações pra trazer à luz toda a verdade. E a essa altura já não importa. A bola deslizou macia obedecendo aos pés de cataris e equatorianos depois de uma clara

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As admiráveis e espantosas histórias que os números contam

Nestes minutos que antecedem a grande final da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2019 eu me despeço, já com saudades, falando de números. O balanço começa pela minha tristeza em escrever apenas quatro crônicas. Muitas histórias ficaram por contar, vítimas dos atropelos da vida nesse tempo difícil. Mas, deixemos de lado as lamúrias e vamos ao que os espantosos números do torneio têm a nos dizer. Fujo das marcas

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Bravura e coragem

A melhor maneira de crescer é se engajar na busca (Marcelo Gleiser) Dois momentos me oferecem inspiração para escrever este texto. No primeiro, eu estava nas nuvens literalmente. Uma foto da jogadora Formiga, pelas lentes de Tomás Arthuzzi, impunha tamanha beleza à capa da revista Gol Nº 207 que se tornou impossível não ceder à tentação de devorá-la sem sequer sentir os efeitos da decolagem. O segundo é o da

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Entre a bola e o pé

Chegamos ao fim da primeira fase com a seleção brasileira classificada. Uma estreia brilhante. Um deslize contra a poderosa Austrália. Uma batalha de nervos com a Itália. Não falo de salto alto. Ponho a chuteira, embora faça uso das mãos, para escrever essas linhas enquanto muitas arrumam suas malas e a ansiedade me consome alguns minutos antes da definição da adversária nas oitavas de final. Em qualquer um dos casos

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O dia em que o Piauí quase estreou em uma Copa do Mundo

Get up, stand up: don’t give up the fight! (Bob Marley) Ainda é difícil ouvir o hino ou usar a camisa amarela da seleção brasileira de futebol novamente. Tanto pelo gosto amargo que a seleção da Bélgica deixou na minha garganta no verão russo passado, quanto pela associação da tal camisa à situação política caótica que vivemos por aqui. Não vesti a camisa. Respirei fundo e ouvi o hino observando

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Nunca foram só palavras

A copa do mundo de 2018 chega ao fim com um surpreendente embate entre França e Croácia. Muitas análises e interpretações sobre o fato são expostas na mídia. Desde teorias sobre a evolução/involução do futebol até as que enveredam pela simbologia política, cultural, ideológica que o esporte pode apresentar. Muita bobagem e muita coisa interessante também. A leitura de toda essa verborragia me fez lembrar de uma conversa com um

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Bye bye, Brasil! Glória da Bélgica? Não, da França.

Juro que fiquei relutante em escrever sobre o jogo Brasil e Bélgica. Não sei, mas talvez o medo de que o gosto amargo da derrota impusesse ao texto um tom que não fizesse parte das minhas intenções. Esperei alguns dias e eis que vejo o nosso algoz chorar em campo como choramos na última sexta. É o esporte. É a vida. Na sexta-feira, eu estava em um compromisso quando o

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Dá-lhe, Brasil, em dias de Canadá

Na vida, as coisas nem sempre se encaixam como planejado. O acaso cuida de boa parte do que imaginamos ser as rédeas do destino. É assim que um projeto de curso de três semanas e uma oportunidade de ver que outro mundo é possível se concretizam em meio a outros sonhos que eu nem imaginava possíveis. Ao fechar a data, de acordo com a disponibilidade deles, não pensei em futebol,

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Celebração das contradições

Às vezes, nada se espera de um jogo. Quando dois times já classificados entram em campo, por exemplo. Quase sempre vira apenas um teste para reservas, ajudando a poupar aquele jogador importante. Cumpre-se a tabela, nada mais. Era esse o espírito sobre o campo apesar dos discursos de técnicos e capitães nas coletivas de imprensa. E quando um dos times é o anfitrião que acredita estar com a bola toda?

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