Clara Arreguy

Crônicas publicadas no projeto.

Clara Arreguy

Prenderam o zebrelo!

O zebrelo, ou camebra, como queiram, vinha cantando alegremente: – São José da Costa Rica, coração civil, me inspire no meu sonho de amor, Brasil! Depois, mudando de tom, passou a entoar o mundialmente famoso palíndromo: – Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos! Quando foi detido pelas forças de repressão do país-sede, descontente com o estrago que o híbrido animal

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Clara Arreguy

A pelada tem seu lugar

Tem um tempão que estou tentando falar sobre peladas e não consigo, devido ao alto grau de tensão e emoção das últimas partidas desta Copa do Catar. Vejam hoje a dificuldade encontrada pela França, coroada, no entanto, pelo brilho de sua estrela maior, Mbappé (foto), aquele craque que, além de tudo, é um fofo. E o que dizer da Argentina?

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Clara Arreguy

Futebol e política, tudo a ver

Escrever crônicas da Copa e ao mesmo tempo trabalhar nos projetos profissionais te coloca sempre no risco de ter tempo pra falar abobrinha e se ver no maior turbilhão de demandas justamente no dia do jogo do Brasil. Aconteceu comigo. Mais de 24 horas depois do show do Pombo, ainda não encontrei jeito de escrever sobre ontem – na verdade,

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Clara Arreguy

Deu zebra até na cronista

Desde ontem, com a derrota da Argentina pra Arábia Saudita, que me ocorreu a imagem de um camelo listrado. Um meme que fundisse a famosa zebra do futebol com o animal típico das areias do deserto. Hoje, foi a vez da Alemanha perder pro Japão e a minha procura se intensificou. Até que encontrei duas: uma feita pelo genial Aroeira

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Clara Arreguy

Dramático como só um portenho

Por conta do meu destino, um tango argentino me cai bem melhor que um blues, cantava Belchior no século passado. Também sou assim. É um sangue quente, é uma garra, é uma faca nos dentes e um brilho nos olhos. Guerra das Malvinas: derrota. Aquelas Falklands lá, como uma cicatriz a lembrar da humilhação. Ditadura sanguinária. Evita e Perón. Mercedes

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Clara Arreguy

Bom começo, com muitos gols

Apita o árbitro e os dois primeiros dias de Copa do Catar foram de tirar o fôlego. Não graças à cerimônia de abertura, que foi chinfrim, com aquela luta de espadas Jedi, música paia e os Fulecos de todas as edições anteriores. Gostei do fantasminha catariano. O ponto alto foi o encontro de Morgan Freeman com Ghanim Al Muftah, o

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Clara Arreguy

Inspirada em Saramago

Esta semana foi centenário do Saramago e pensando nele e na correria em que ando resolvi escrever uma crônica inspirada na pontuação que o único Nobel da língua portuguesa adotava ou seja a falta de pontuação tá difícil porque o corre-corre começou quando parei tudo pra coordenar um imenso trabalho que me afastou até do futebol talvez tenha sido essa

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Clara Arreguy

Uma certa camisa 14

Essa camisa 14 não estava ali à toa. Quando eu era pequena, nos anos sessenta, ouvia recorrentemente os adultos comentarem sobre as maravilhas da seleção da Hungria dos anos cinquenta. Nos setenta, entrou em campo o que pra mim viria a ser referência eterna de beleza e modernidade em futebol: o carrossel holandês. À frente de tudo, o maior de

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Clara Arreguy

Imperialismo, não – eu torço pra árbitra

Confesso que ando tão sem tempo de acompanhar esta Copa do Mundo que às vezes me sinto meio fraudulenta em cumprir o dever de entregar essas crônicas sobre uma modalidade que, mea culpa, acompanho pouco e sobre a qual, por isso, tenho poucas informações. Mas como todo brasileiro que vê, torce e comenta qualquer esporte, entendendo ou não dele, eu

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Clara Arreguy

Obrigada, meninas! Vocês são feras!

Era um jogo tão aberto, de possibilidades equilibradas pros dois lados, que não tinha ideia do que escrever nesta crônica até o apito final da árbitra (como eu amo pronunciar estas palavras: árbitra, artilheira, treinadora!). Normalmente eu já tenho tudo na cabeça quando me sento pra produzir o comentário da partida. Mas hoje não podia ser assim, porque jogávamos bem,

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Crônicas publicadas no projeto.

Prenderam o zebrelo!

O zebrelo, ou camebra, como queiram, vinha cantando alegremente: – São José da Costa Rica, coração civil, me inspire no meu sonho de amor, Brasil! Depois, mudando de tom, passou a entoar o mundialmente famoso palíndromo: – Socorram-me, subi no ônibus em Marrocos! Quando foi detido pelas forças de repressão do país-sede, descontente com o estrago que o híbrido animal vinha fazendo na Copa do Mundo que ele, o emirado,

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A pelada tem seu lugar

Tem um tempão que estou tentando falar sobre peladas e não consigo, devido ao alto grau de tensão e emoção das últimas partidas desta Copa do Catar. Vejam hoje a dificuldade encontrada pela França, coroada, no entanto, pelo brilho de sua estrela maior, Mbappé (foto), aquele craque que, além de tudo, é um fofo. E o que dizer da Argentina? Após um primeiro tempo abaixo da crítica, salvou-se também por

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Futebol e política, tudo a ver

Escrever crônicas da Copa e ao mesmo tempo trabalhar nos projetos profissionais te coloca sempre no risco de ter tempo pra falar abobrinha e se ver no maior turbilhão de demandas justamente no dia do jogo do Brasil. Aconteceu comigo. Mais de 24 horas depois do show do Pombo, ainda não encontrei jeito de escrever sobre ontem – na verdade, nem sobre hoje. Foram dois dias da boa e velha

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Deu zebra até na cronista

Desde ontem, com a derrota da Argentina pra Arábia Saudita, que me ocorreu a imagem de um camelo listrado. Um meme que fundisse a famosa zebra do futebol com o animal típico das areias do deserto. Hoje, foi a vez da Alemanha perder pro Japão e a minha procura se intensificou. Até que encontrei duas: uma feita pelo genial Aroeira (meu companheiro dos tempos de movimento estudantil) e outra pelo

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Dramático como só um portenho

Por conta do meu destino, um tango argentino me cai bem melhor que um blues, cantava Belchior no século passado. Também sou assim. É um sangue quente, é uma garra, é uma faca nos dentes e um brilho nos olhos. Guerra das Malvinas: derrota. Aquelas Falklands lá, como uma cicatriz a lembrar da humilhação. Ditadura sanguinária. Evita e Perón. Mercedes Sosa, deusa. Maradona, vida e morte trágicas. E o tango,

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Bom começo, com muitos gols

Apita o árbitro e os dois primeiros dias de Copa do Catar foram de tirar o fôlego. Não graças à cerimônia de abertura, que foi chinfrim, com aquela luta de espadas Jedi, música paia e os Fulecos de todas as edições anteriores. Gostei do fantasminha catariano. O ponto alto foi o encontro de Morgan Freeman com Ghanim Al Muftah, o influenciador digital que se agigantou ao lado do ator americano.

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Inspirada em Saramago

Esta semana foi centenário do Saramago e pensando nele e na correria em que ando resolvi escrever uma crônica inspirada na pontuação que o único Nobel da língua portuguesa adotava ou seja a falta de pontuação tá difícil porque o corre-corre começou quando parei tudo pra coordenar um imenso trabalho que me afastou até do futebol talvez tenha sido essa a causa da crise que fez o Galo despencar ao

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Uma certa camisa 14

Essa camisa 14 não estava ali à toa. Quando eu era pequena, nos anos sessenta, ouvia recorrentemente os adultos comentarem sobre as maravilhas da seleção da Hungria dos anos cinquenta. Nos setenta, entrou em campo o que pra mim viria a ser referência eterna de beleza e modernidade em futebol: o carrossel holandês. À frente de tudo, o maior de todos (daquele momento, claro): Johan Crujff, o camisa 14. Naquela

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Imperialismo, não – eu torço pra árbitra

Confesso que ando tão sem tempo de acompanhar esta Copa do Mundo que às vezes me sinto meio fraudulenta em cumprir o dever de entregar essas crônicas sobre uma modalidade que, mea culpa, acompanho pouco e sobre a qual, por isso, tenho poucas informações. Mas como todo brasileiro que vê, torce e comenta qualquer esporte, entendendo ou não dele, eu também sou capaz de dar pitaco até em torneio de

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Obrigada, meninas! Vocês são feras!

Era um jogo tão aberto, de possibilidades equilibradas pros dois lados, que não tinha ideia do que escrever nesta crônica até o apito final da árbitra (como eu amo pronunciar estas palavras: árbitra, artilheira, treinadora!). Normalmente eu já tenho tudo na cabeça quando me sento pra produzir o comentário da partida. Mas hoje não podia ser assim, porque jogávamos bem, de igual pra igual, superando deficiências e impondo respeito às,

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