Clara Arreguy

Crônicas publicadas no projeto.

Clara Arreguy

No céu dos artistas

Quando todo mundo, de estatura tão maior que a minha, já disse tudo que havia a dizer sobre Pelé ainda em vida, de que adianta falar dele neste dia triste, de luto e saudade? Lembro Drummond: difícil não é fazer mil gols, como Pelé. Difícil é fazer um gol como Pelé. Lembro o filme com o resumo de sua história:

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Clara Arreguy

Somos hermanos, ganhamos todos

Modestamente, tinha acabado de comentar que esta era a melhor final de Copa do Mundo que já tinha visto quando recebi o comentário do meu primo Cláudio Arreguy dizendo a mesma coisa. Depois vi o PVC e outros bam-bam-bans da crônica esportiva concordarem com a magnitude da partida deste domingo, 18 de dezembro de 2022, empatada em 3 x 3

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Clara Arreguy

Duelo de gigantes

As semifinais foram coalhadas de emoções, com os duelos entre Croácia e Argentina e entre Marrocos e França. Era possível, por isso torci, que não houvesse um europeu na final. Mas era sabido também que a tarefa dos marroquinos, de eliminar os atuais campeões, seria hercúlea, por isso não seria nenhum vexame ficarem pra decisão do terceiro lugar. Primeira africana

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Clara Arreguy

Procura-se um time

De um lado, como descreveu meu sobrinho-neto de três anos, um “desastre terrível”. De outro, uma vitória dramática, épica. Falo do Brasil de Neymar e da Argentina de Messi, claro. Se formos analisar seriamente, veremos que a seleção brasileira vinha de campanha invicta nas eliminatórias sem enfrentar nenhum adversário de peso. Não treinou contra Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Itália, Inglaterra,

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Clara Arreguy

Nova batalha de Alcácer-Quibir

O bom de morar com irmão historiador é não ter que procurar muito uma ideia pra crônica. Ela já vem de mão beijada. Mas com crédito: obrigada, Ricardo. As quartas de final do lado de lá vão reeditar a célebre batalha de Alcácer-Quibir, em que desapareceu o rei D. Sebastião, fato que ainda hoje mantém vivo o culto sebastianista que

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Clara Arreguy

Ecos do que ouvi por aí

Ouvi falar que, na Coreia, quem não for bonito o suficiente pra protagonizar “doramas” vai cantar no K-pop ou jogar futebol. Deu no que deu. Jogo amistoso, 6×1 pra nós. Valendo, 4×1. Assim mesmo jogando só um tempo, porque o Tite pode se dar ao luxo de não escalar o Pedro e botar em campo só seus amiguinhos. Foi uma

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Clara Arreguy

Mbappé: difícil de pronunciar, fácil de amar

Saltei a crônica de ontem devido à falta de graça dos jogos vencidos por Argentina e Holanda, que provavelmente farão uma quarta de final mais emocionante do que foram as partidas contra Austrália e Estados Unidos. Ontem foi devagar quase parando. Enquanto hoje o bicho pegou, e tudo afinal aconteceu. Claro que estou falando de Mbappé, mas também dos gols

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Clara Arreguy

Do tamanho da telinha do celular

Acordo antes das 4h da manhã pra pegar um voo pra Campinas, outro pra Vitória, uma van pra locadora onde o carro nos levará pra Iriri, litoral capixaba dos verões da infância e adolescência. A saga termina por volta das 14h, prazo suficiente pra comer uma moqueca e correr pra casa a tempo de ver o jogo do Brasil. O

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Clara Arreguy

Sobrou pro Doku

Os últimos dias têm sido um turbilhão de atividades e emoções, a começar pelas questões pessoais, que não vêm ao caso, e culminando nesta tarde de decisões envolvendo os grupos E e F. Um desfile de zebrelos sem fim, com o Japão derrubando a Alemanha e uma legião de apostadores, enquanto o Marrocos fazia o mesmo com a Bélgica e

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Clara Arreguy

Você não entende nada

Parafraseando um antigo intelectual e ex-presidente da República, esqueçam tudo o que eu escrevi. Eu não entendo nada, mesmo. Sou uma palpiteira muito fajuta em matéria de futebol. Não foi à toa que um crítico literário me detonou logo na minha estreia em livro, quando lancei o romance “Segunda divisão”. Ele disse com todas as letras que eu não entendia

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Crônicas publicadas no projeto.

No céu dos artistas

Quando todo mundo, de estatura tão maior que a minha, já disse tudo que havia a dizer sobre Pelé ainda em vida, de que adianta falar dele neste dia triste, de luto e saudade? Lembro Drummond: difícil não é fazer mil gols, como Pelé. Difícil é fazer um gol como Pelé. Lembro o filme com o resumo de sua história: eterno. Lembro as dezenas de países visitados e encantados por

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Somos hermanos, ganhamos todos

Modestamente, tinha acabado de comentar que esta era a melhor final de Copa do Mundo que já tinha visto quando recebi o comentário do meu primo Cláudio Arreguy dizendo a mesma coisa. Depois vi o PVC e outros bam-bam-bans da crônica esportiva concordarem com a magnitude da partida deste domingo, 18 de dezembro de 2022, empatada em 3 x 3 e vencida pela Argentina na disputa de pênaltis. Normalmente não

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Duelo de gigantes

As semifinais foram coalhadas de emoções, com os duelos entre Croácia e Argentina e entre Marrocos e França. Era possível, por isso torci, que não houvesse um europeu na final. Mas era sabido também que a tarefa dos marroquinos, de eliminar os atuais campeões, seria hercúlea, por isso não seria nenhum vexame ficarem pra decisão do terceiro lugar. Primeira africana numa semifinal ainda não será a primeira numa final. Na

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Procura-se um time

De um lado, como descreveu meu sobrinho-neto de três anos, um “desastre terrível”. De outro, uma vitória dramática, épica. Falo do Brasil de Neymar e da Argentina de Messi, claro. Se formos analisar seriamente, veremos que a seleção brasileira vinha de campanha invicta nas eliminatórias sem enfrentar nenhum adversário de peso. Não treinou contra Portugal, Espanha, Holanda, Bélgica, Itália, Inglaterra, Alemanha, Croácia. Só enfrentou times de pouca ou nenhuma tradição

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Nova batalha de Alcácer-Quibir

O bom de morar com irmão historiador é não ter que procurar muito uma ideia pra crônica. Ela já vem de mão beijada. Mas com crédito: obrigada, Ricardo. As quartas de final do lado de lá vão reeditar a célebre batalha de Alcácer-Quibir, em que desapareceu o rei D. Sebastião, fato que ainda hoje mantém vivo o culto sebastianista que crê no retorno triunfal do nosso redentor. Portugal e Marrocos

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Ecos do que ouvi por aí

Ouvi falar que, na Coreia, quem não for bonito o suficiente pra protagonizar “doramas” vai cantar no K-pop ou jogar futebol. Deu no que deu. Jogo amistoso, 6×1 pra nós. Valendo, 4×1. Assim mesmo jogando só um tempo, porque o Tite pode se dar ao luxo de não escalar o Pedro e botar em campo só seus amiguinhos. Foi uma partida animadíssima, principalmente pelo passeio da primeira etapa, quando a

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Mbappé: difícil de pronunciar, fácil de amar

Saltei a crônica de ontem devido à falta de graça dos jogos vencidos por Argentina e Holanda, que provavelmente farão uma quarta de final mais emocionante do que foram as partidas contra Austrália e Estados Unidos. Ontem foi devagar quase parando. Enquanto hoje o bicho pegou, e tudo afinal aconteceu. Claro que estou falando de Mbappé, mas também dos gols históricos de Kane, Giroud, Lewandowski, dos desempenhos convincentes dos vitoriosos

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Do tamanho da telinha do celular

Acordo antes das 4h da manhã pra pegar um voo pra Campinas, outro pra Vitória, uma van pra locadora onde o carro nos levará pra Iriri, litoral capixaba dos verões da infância e adolescência. A saga termina por volta das 14h, prazo suficiente pra comer uma moqueca e correr pra casa a tempo de ver o jogo do Brasil. O do Uruguai havia visto, bem ou mal, na telinha do

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Sobrou pro Doku

Os últimos dias têm sido um turbilhão de atividades e emoções, a começar pelas questões pessoais, que não vêm ao caso, e culminando nesta tarde de decisões envolvendo os grupos E e F. Um desfile de zebrelos sem fim, com o Japão derrubando a Alemanha e uma legião de apostadores, enquanto o Marrocos fazia o mesmo com a Bélgica e outros tantos que entraram nos bolões, como eu. Daí o

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Você não entende nada

Parafraseando um antigo intelectual e ex-presidente da República, esqueçam tudo o que eu escrevi. Eu não entendo nada, mesmo. Sou uma palpiteira muito fajuta em matéria de futebol. Não foi à toa que um crítico literário me detonou logo na minha estreia em livro, quando lancei o romance “Segunda divisão”. Ele disse com todas as letras que eu não entendia nada porque sou mulher. Mas por que tanta autorrevolta logo

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